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Avaliação do transplante de células tronco do epitélio olfatório de ratos em coelhos da raça Nova Zelândia submetidos a trauma medular

Texto completo
Autor(es):
Marcio Nogueira Rodrigues
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Angélica Miglino; Patricia Cristina Baleeiro Beltrao Braga; Graciela Conceição Pignatari
Orientador: Maria Angélica Miglino
Resumo

As células-tronco do epitélio olfatório possuem a capacidade de diferenciação, regeneração de neurônios olfatórios e atuam no processo de mielinização das fibras nervosas. O objetivo desse trabalho foi verificar o potencial terapêutico de células-tronco do epitélio olfatório de ratos Wistar em terapia celular em coelhos submetidos à lesão medular. Foram utilizados ratos com idade de 2 meses e coelhos da raça nova Zelândia obtidos no Biotério do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Os fragmentos do epitélio olfatório dos ratos foram tratados e colocadas em cultivo em DMEM-F12 suplementado. Foram testadas nos coelhos nova Zelândia 4 tipos de lesão medular, hemisecção dorsal e ventral e secção lateral e total. Foi realizado teste de potencial teratogênico em camundongos NUDE e para terapia foram transplantadas 5x105 células em 4 coelhos submetidos a lesão medular ventral. A morfologia predominante das células em cultivo era fibroblastóide. Os ensaios de curva de crescimento e tendência a formação de colônia demonstraram que as condições de cultivo destas células estavam adequadas. Foi encontrada positividade para Vimentina, Oct-4, GFAP, OMP, Nanog, Citoqueratina-18 e Beta tubulina em imunofluorescência. Em citometria de fluxo foi encontrada negatividade para CD 113, CD 117 e Stro-1 e positividade para Vimentina, Nanog e OMP. Em análise por imunohistoquíca verificou-se marcação positiva para Vimentina, OMP, GFAP e Nanog. Verificou-se marcação positiva no material coletado por retrovírus GFP. Houve melhora clínica nos animais avaliados 21 dias após o transplante de células com retorno de alguns reflexos como o de propriocepção consciente e colocação tátil, o mesmo apresentou ainda reflexo de pedalagem. Conclui-se que o melhor modelo para indução da lesão medular em coelhos é a hemisecção ventral da medula e que as células-tronco olfatórias de ratos Wistar possuem grande potencial terapêutico em animais submetidos à lesão medular. (AU)

Processo FAPESP: 09/13181-8 - Avaliação do transplante de células tronco do epitélio olfatório de ratos em coelhos da raça nova zelândia submetidos a trauma medular
Beneficiário:Marcio Nogueira Rodrigues
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado