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Conflitos do capital: Light versus CBEE na formação do capitalismo brasileiro (1898-1927)

Autor(es):
Alexandre Macchione Saes
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Economia
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos Gabriel Guimarães; José Antonio Segatto; Jose Ricardo Barbosa Gonçalves; Pedro Paulo Zahluth Bastos
Orientador: José Jobson de Andrade Arruda
Área do conhecimento: Ciências Humanas - História
Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes; T/UNICAMP; Sa16c; Universidade Estadual de Campinas. Centro de Documentação Lucas Gamboa (CEDOC) do Instituto de Economia; T/UNICAMP; Sa16c
Resumo

A presente tese discute o processo de introdução da energia elétrica nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador no início do século XX. A Proclamação da República marcou a fase inicial de modernização das empresas de serviços urbanos, em que a fusão de companhias e a incorporação de capitais estrangeiros possibilitaram a introdução dos serviços elétricos nas principais cidades brasileiras. Foi neste contexto que dois grupos rivais iniciaram uma intensa batalha no Brasil, partindo do Distrito Federal para os outros dois importantes centros econômicos de São Paulo e Salvador. Assim, de um lado do conflito estava o grupo nacional da Companhia Brasileira de Energia Elétrica (CBEE) e, de outro lado, o grupo canadense Light. Por meio da análise dos conflitos entre a Light e a CBEE procura-se compreender a dinâmica da incorporação de um dos principais frutos da Segunda Revolução Industrial numa economia periférica e em transição para o capitalismo. A falta de uma legislação federal para o setor de energia elétrica legou às Câmaras Municipais o poder concedente para os serviços de eletricidade, garantindo que as relações políticas entre vereadores e empresários tivessem decisivo papel nos pleitos para a instalação de tais serviços. Finalmente, o grande fluxo de capital estrangeiro para o país e a falta de uma regulamentação objetiva sobre os serviços possibilitou o desenvolvimento do setor e a adoção dos padrões de consumo dos países centrais, por meio dos preceitos da modernização, isso é, por uma rápida incorporação dos estilos de vida superiores, mas com a tendência a ampliação da desigualdade social (AU)

Processo FAPESP: 06/52032-0 - Light versus Docas de Santos: conflitos na formação do capitalismo brasileiro no início do século XX
Beneficiário:Alexandre Macchione Saes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto