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Thomas Kuhn e a concepção semântica de incomensurabilidade

Texto completo
Autor(es):
Paulo Pirozelli Almeida Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Caetano Ernesto Plastino; Joao Vergilio Gallerani Cuter; Robinson Guitarrari
Orientador: Caetano Ernesto Plastino
Resumo

Thomas Kuhn foi um dos mais importantes filósofos da ciência do século XX. Entre suas principais contribuições, destaca-se a tese da incomensurabilidade das teorias científicas. O presente trabalho visa mostrar como tal tese, apresentada originalmente no livro A estrutura das revoluções, de 1962, foi modificada por Kuhn ao longo dos anos, com foco em seus últimos artigos, escritos entre as décadas de 1980 e 1990. A incomensurabilidade é reduzida então a uma relação semântica restrita a certos pontos da linguagem (incomensurabilidade local). A fim de explicar como isso é possível, Kuhn é levado a pensar, em primeiro lugar, no aprendizado e funcionamento dos conceitos, e como se organizam em estruturas taxonômicas. Em seguida, elabora outros aspectos de uma filosofia da linguagem, como significado e verdade, que lhe permitem responder às principais críticas que haviam sido dirigidas à noção de incomensurabilidade originalmente exposta. (AU)

Processo FAPESP: 11/05393-5 - A tese da incomensurabilidade nos escritos de 1980-90 de Thomas Kuhn
Beneficiário:Paulo Pirozelli Almeida Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado