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A crítica de Theodor W. Adorno ao tédio: homem e cultura danificados

Texto completo
Autor(es):
Felipe Resende da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Marília. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília
Data de defesa:
Orientador: Robespierre de Oliveira
Resumo

Ao longo de seus últimos trinta anos de vida, Theodor Adorno nunca deixou de pensar sobre o problema do tédio. Para ele, lançar os olhos sobre esse fenômeno significa realizar um diagnóstico do estado geral da cultura onde o trabalho, o tempo livre e os objetos culturais se desviam do caminho emancipatório do homem. A perda do teor ético dessas três instâncias acarreta em deformações crônicas sobre os indivíduos, a negar-lhes principalmente um sentido para a própria existência e a capacidade de realizarem experiências (Erfahrungen). Põe-se, assim, a ideia de progresso em xeque. Na medida em que em uma sociedade portadora de todos os elementos necessários para a emancipação humana toma o caminho oposto a esta, ela passa a desumanizar os indivíduos das mais variadas maneiras. Adorno, ao manifestar preocupação com o problema do tédio, aponta para uma mal resolvida dialética do progresso, no sentido da auto-realização humana estar sendo obstruída pelo processo de integração social (AU)

Processo FAPESP: 12/08406-3 - Sobre a crítica de Theodor Adorno ao problema do tédio: homem e cultura danificados.
Beneficiário:Felipe Resende da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado