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Função cognitiva e qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica nos estadios III e IV

Texto completo
Autor(es):
Juliana Cristina Nunes Marchette
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2015-01-26.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira; Vanessa dos Santos Silva
Resumo

A prevalência de Doença Renal Crônica (DRC) está aumentando progressivamente e seus portadores constituem população de risco para comprometimento cognitivo e pior qualidade de vida (QV). Este estudo, de corte transversal, avaliou 137 pacientes portadores de DRC, nos estadios III ou IV, em seguimento ambulatorial no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu com o objetivo de descrever a prevalência de comprometimento cognitivo e índices de QV e fatores associados. Para tanto foram utilizados: Formulário de dados sociodemográficos e clínicos, Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida - Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey, Mini Exame do Estado Mental, Teste de Trilhas Coloridas, Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey, a Escala de Apoio Social do Medical Outcomes Study e o Inventário de Depressão de Beck. A idade média dos pacientes foi de 56,7 (±14,4) anos, com média de escolaridade de 5,3 anos (±3,8). A taxa de filtração glomerular média foi de 35,3 ml/min/1,73m2 (±12,5), sendo que 62,8% dos pacientes se enquadravam no estadio III da DRC. A prevalência de comprometimento cognitivo foi de 37,2% e não diferiu entre os estadios. Os índices de QV apresentaram médias inferiores de 58,4 a 74,2. A análise descritiva indicou que não houve diferenças estatisticamente significativas na distribuição dos pacientes nos diferentes estadios da DRC. A presença de comprometimento cognitivo associou-se independentemente com o estadio da DRC, escolaridade, ser portador de hipertensão arterial sistêmica e sintomas depressivos. Com relação à QV, piores índices em todos os domínios se associaram independentemente com a presença de sintomas depressivos. Sexo, idade, situação conjugal, ocupação, percepção de apoio social, presença de diabetes melito, níveis de uréia, creatinina e hemoglobina influenciaram os índices de qualidade de vida, embora não tenham se ... (AU)

Processo FAPESP: 11/13487-0 - Função Cognitiva, sintomas depressivos e qualidade de vida de pacientes com Doença Renal Crônica em diferentes estadios de evolução da doença (estadios 3 e 4)
Beneficiário:Juliana Cristina Nunes Marchette
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado