Influencia do estado de treinamento sobre os efeitos do exercicio aerobio previo na forca muscular: analise transversal e longitudinal.

Resumo

Os objetivos deste estudo serão: a) Verificar o efeito do exercício aeróbio prévio na força muscular medida em diferentes condições de velocidade e tipo de contração, em indivíduos com diferentes níveis de condicionamento aeróbio e neuromuscular e; b) Verificar se um programa de treinamento neuromuscular pode modificar a influência do exercício aeróbio prévio na força muscular subsequente. Participarão deste estudo 75 indivíduos do gênero masculino aparentemente saudáveis, com idades entre 20 e 25 anos, que serão divididos em grupos de acordo com o estado de condicionamento aeróbio e neuromuscular. Os indivíduos realizarão inicialmente testes progressivos até a exaustão para a determinação do limiar anaeróbio (LAn) e do consumo máximo de oxigênio na esteira rolante. Posteriormente, realizarão em ordem aleatória os seguintes testes: 1) 5 contrações máximas para a determinação dos torques máximos concêntrico (30 e 180.seg-1) e excêntrico (-30 e -180.seg-1) dos extensores do joelho em diferentes velocidades e; 2) Os mesmos testes citados anteriormente, precedidos por uma sessão de exercício aeróbio. O exercício aeróbio será realizado na corrida a 95% LAn, com um gasto total de 500 kcal. Para verificar a influência do estado de condicionamento aeróbio e neuromuscular, serão comparados de forma transversal, indivíduos sedentários, corredores de endurance e fisioculturistas. Após esta fase, será formado um outro grupo de indivíduos sedentários, que realizará as condições experimentais descritas acima, antes e após um período de 8 semanas de treinamento neuromuscular com contrações exclusivamente excêntricas em alta velocidade (180.seg-1) com um total de 24 sessões. A normalidade dos dados será verificada através do teste teste de Shapiro-Wilk. Para as variáveis que apresentarem distribuição normal, a comparação das condições experimentais entre os diferentes grupos será realizada pela análise de variância, complementada pelo teste de Scheffé. As variáveis que não apresentarem distribuição normal, serão comparadas pelo teste de Friedman (medidas repetidas) ou Kruska-Wallis (medidas não repetidas). Em todos os testes será adotado um nível de significância de p < 0,05. (AU)