Tolerancia oral: geracao e funcao de metabolitos da l-arginina em celulas dendriticas.

Resumo

Há várias décadas, a tolerância oral ou de mucosas é reconhecida como um fenômeno dependente de células T. Atualmente, credita-se à subpopulação de linfócitos TCD4+CD25+, denominados T reguladores (T reg), um importante papel na modulação das respostas imunes nas mucosas do trato digestivo, induzindo tolerância a antígenos da dieta. Porém, as APCs, em particular as células dendríticas (DCs), também desempenham um papal fundamental no estabelecimento da tolerância oral. Há sugestões de que o ambiente (redutor/oxidante) nas sinapses imunob5gicas pode favorecer ou limitar as respostas imune adaptativas. A utilização da L-arginina pela vio da iNOS ou pela via da Arginase também parece influenciar o estabelecimento de respostas imunes ou tolerogênicas. No presente trabalho, empregando um modelo de tolerância oral à ovalbumina desenvolvido em camundongos BALB/c, estudaremos o papel dos metabólitos da L-aginina – NO e Uréia - na geração de resposta imune na mucosa digestiva, através do uso de inibidores da iNOS e da Arginase, respectivamente. (AU)