Emprego da tecnologia MIP (molecularly imprinted polymers) na separação e pré-concentração de fármacos e toxicantes em amostras alimentares e biológicas seguido de determinação espectrofotométrica

Resumo

É grande o número de substâncias usadas pelo homem para curar suas doenças ou simplesmente gerar sensações de prazer. Esse fato desperta, por parte da toxicologia, o grande interesse em quantificar tais substâncias, correlacionando os resultados com os efeitos benéficos ou prejudiciais acarretados por elas. Assim, técnicas de separação são de extrema importância, principalmente porque os analitos são determinados em amostras complexas. Nesse contexto, a tecnologia MIP (do inglês molecularly imprinted polymers) se apresenta como uma alternativa elegante decorrente da potencial seletividade atribuída à mesma. Essa tecnologia é definida como a síntese de sítios seletivos de ligação a uma molécula alvo, imitando interações presentes na natureza como a interação antígeno/anticorpo. Decorrente de seu elevado potencial de separação, técnicas de detecção com seletividade moderada, como a espectrofotometria, podem ser usadas com sucesso. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo, a quantificação espectrofotométrica de nicotina e cotinina, bem como de derivados fenotiazínicos, usando a tecnologia MIP para obtenção de seletividade (inerente à técnica MIP) e sensibilidade (por meio de pré-concentração). (AU)