O papel da maspina na adesao, morfogenese e morte celular.

Resumo

A matriz extracelular (ECM) desempenha um papel fundamental na proliferação, migração, diferenciação e morte celular. O mau funcionamento da interação célula-matriz é responsável por diversos processos patológicos incluindo a progressão tumoral, doenças auto-imunes, parasitárias, inflamatórias e genéticas. Maspína é um gene supressor de tumor pertencente à família das serpinas (inibidores de serina proteases) que inibe o crescimento, a migração e a invasão tumoral. Apesar de pertencer à família das serpinas, maspina não atua como inibidor de protease e sim como modulador da adesão celular à matriz e como fator pró-apoptótico. Resultados preliminares mostraram que a adição de maspina recombinante aumenta a adesão, ao mesmo tempo em que células que expressam maspina têm sua adesão diminuída por anticorpos contra maspina Além disso, maspina co-imunoprecipita com b1 integrina e está associada ao citoesqueleto. Na apoptose, maspina intracelular atua como um fator pró-apoptótico regulando a transição da permeabilidade mitocondrial. Esse projeto tem três objetivos: 1. Investigar como maspina modula a adesão celular mediada por b1 integrina. 2. Investigar um papel de maspina nos mecanismos da morfogênese epitelial, 3. Investigar um papel de maspina na sinalização da apoptose induzida pela perda da adesão à matriz (anoikis). (AU)