Busca avançada
Ano de início
Entree

Investigação da autoimunidade em associação à exposição ocupacional à sílica

Processo: 07/53901-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
Pesquisador responsável:Mary Luci de Souza Queiroz
Beneficiário:Michelle Rocha Parise
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:01/13823-8 - Alterações imunotoxicológicas e estresse oxidativo de eritrócitos e neutrófilos em trabalhadores expostos à silica, AP.TEM
Assunto(s):Citocinas   Linfócitos T   Células sanguíneas   Doenças autoimunes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Celulas Sanguineas | Citocinas | Doencas Auto Imunes | Imunotoxicologia | Linfocitos T | Silica

Resumo

O estudo das causas ambientais das doenças auto-imunes e auto-imunidade baseia-se na identificação e prevenção de riscos para a saúde pública. A sílica cristalina é um mineral abundante nas rochas, areia e solo. A exposição ocupacional a tal material tem sido considerada um fator predisponente a doenças auto-imunes sistêmicas como artrite reumatóide, escleroderma e lúpus eritematoso. A exposição crônica à sílica em pó também predispõe a lesões pulmonares, proliferação de fibroblastos e produção excessiva de colágeno no pulmão causando fibrose pulmonar ou silicose. Em contato com a sílica, os macrófagos alveolares produzem fatores inflamatórios e fibrogênicos como espécies reativas de oxigênio, mediadores lipídicos e citosinas, os quais são críticos na patogenia da sílica. A sílica tem ainda mostrado agir como adjuvante, aumentando os níveis de anticorpos, imunocomplexos e imunoglobulinas de forma não-específica, podendo estar relacionado ao desenvolvimento de doença auto-imune. Porém, a relação entre exposição à sílica e auto-imunidade não está clara. Não se sabe se a silicose constitui apenas um marcador de exposição a altos níveis de sílica em pó ou se é uma patologia que pode predispor à doença auto-imune. Assim, uma investigação mais apurada de indicadores de auto-imunidade em indivíduos com silicose é necessária. Este projeto visa prosseguir com os estudos sobre auto-imunidade associada à exposição ocupacional à sílica, em andamento no projeto temático n° 2001/13823-8. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ROCHA, MICHELLE C.; SANTOS, LEONILDA M. B.; BAGATIN, ERICSON; TERVAERT, JAN W. COHEN; DAMOISEAUX, JAN G. M. C.; LIDO, ALESSANDRO V.; LONGHINI, ANA L.; TORELLO, CRISTIANE O.; QUEIROZ, MARY L. S.. Genetic polymorphisms and surface expression of CTLA-4 and PD-1 on T cells of silica-exposed workers. INTERNATIONAL JOURNAL OF HYGIENE AND ENVIRONMENTAL HEALTH, v. 215, n. 6, p. 562-569, . (01/13823-8, 07/53901-4)
ROCHA-PARISE, MICHELLE; SANTOS, LEONILDA M. B.; DAMOISEAUX, JAN G. M. C.; BAGATIN, ERICSON; LIDO, ALESSANDRO V.; TORELLO, CRISTIANE OKUDA; COHEN TERVAERT, JAN W.; QUEIROZ, MARY L. S.. Lymphocyte activation in silica-exposed workers. INTERNATIONAL JOURNAL OF HYGIENE AND ENVIRONMENTAL HEALTH, v. 217, n. 4-5, p. 586-591, . (01/13823-8, 07/53901-4)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
PARISE, Michelle Rocha. Autoimunidade em trabalhadores expostos à sílica. 2012. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas Campinas, SP.