Influência da enzima ciclooxigenase 2 no processo de reparo de enxertos ósseos autógenos: análise histomorfométrica em coelhos

Resumo

A reconstrução de áreas atróficas do rebordo desdentado para reabilitação com implantes ósseo-integráveis pode ser realizada utilizando-se variadas técnicas e materiais, sendo o enxerto ósseo ainda considerado o "padrão ouro" para estes procedimentos. Para tanto, ossos de origem endocondral e intramembranosa podem ser empregados. Por muito tempo pensou-se que os ossos maduros de ambas as origens diferiam entre si somente pela proporção osso cortical e medular. Atualmente, estudos apontam diferenças moleculares nestes ossos, como na expressão de proteínas ósseas morfogenéticas e metaloproteinases, fatores que possivelmente expliquem a diferença no padrão de revascularização e incorporação dos enxertos. A fim de contribuir com a investigação deste tema, o presente estudo objetiva avaliar a influência da inibição da enzima ciclooxigenase 2 no processo de incorporação e reparo de enxertos ósseos autógenos intramembranosos e endocondrais em calvária de coelhos. Para tanto, 30 coelhos machos Nova Zelândia serão submetidos a procedimento cirúrgico para receber enxertos ósseos autógenos da calota craniana e da crista ilíaca na calvária. Os animais serão aleatoriamente distribuídos em dois grupos: Grupo 1) Controle negativo, cujos animais receberão água e ração, Grupo 2) animais tratados com etoricoxibe (Arcoxia®) por via oral. Os animais do Grupo 2 receberão a droga etoricoxibe na proporção de 6mg/Kg, iniciando sua administração uma semana antes do procedimento cirúrgico, continuando com a mesma dosagem a cada 24 horas até os períodos de sacrifício, a saber: a - 7 dias; b - 14 dias, c- 30 dias, quando proceder-se-á a análise morfológica macroscópica, microscópica e histomorfométrica das áreas enxertadas. (AU)