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Caracterização do perfil da microalternância da onda T na cardiomiopatia hipertrófica

Processo: 09/17811-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Edmundo Arteaga-Fernández
Beneficiário:Edmundo Arteaga-Fernández
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cardiologia  Cardiomiopatias  Cardiomiopatia hipertrófica  Taquicardia  Fibrilação ventricular  Morte súbita cardíaca 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cardiomiopatia hipertrófica | Fatores de risco de morte súbita | Microoalternância da onda T | Cardiologia

Resumo

A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é doença primária do músculo cardíaco cuja característica é a presença de hipertrofia ventricular que ocorre na ausência de causa aparente, cardíaca ou sistêmica. De origem genética, transmitida de forma autossômica dominante com penetrância variável, possui prevalência estimada em 1:500 na população geral. Possui grande importância, pois é a principal doença cardíaca responsável pelas mortes súbitas (MSC) em adultos jovens e atletas e que geralmente acometem indivíduos assintomáticos e idade abaixo dos 55 anos. Taquicardia ventricular sustentada e fibrilação ventricular (TV/FV) são as responsáveis pelas MSC nestes indivíduos. Atualmente, ainda é um grande desafio saber quais são os pacientes com maior risco para ocorrência destas arritmias, estão assim, limitadas as estratégias de prevenção da MSC nesta população. Alguns fatores clínicos já são conhecidos como de pior prognóstico e identificam os indivíduos com maior risco de MSC: história prévia de ressuscitação cardíaca por fibrilação ventricular e taquicardia ventricular, antecedente familiar de MSC prematura, síncope inexplicada, espessura do septo ventricular e 30 mm, taquicardia ventricular não sustentada e resposta inadequada da pressão arterial ao exercício. Na busca de encontrar um método diagnóstico confiável e que possa avaliar este risco surgiu a micro-alternância da onda T (MAOT); um método não invasivo, de baixo custo e de fácil realização, que já é utilizada na avaliação da ocorrência destas arritmias e estratificação de MSC de outras cardiopatias, como na cardiopatia isquêmica e na insuficiência cardíaca, e que tem seu valor desconhecido na CMH. Esta pesquisa tem como finalidade avaliar pela primeira a presença da MAOT na CMH e a sua associação com fatores clínicos de MSC, com a possibilidade de assim surgir, um novo método que auxiliaria a predizer com maior acurácia o risco de MSC nesta população. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ANTUNES, MURILLO DE OLIVEIRA; SAMESIMA, NELSON; PEREIRA FILHO, HORACIO GOMES; MATSUMOTO, AFONSO YOSHIKIRO; VERRIER, RICHARD L.; PASTORE, CARLOS ALBERTO; ARTEAGA-FERNANDEZ, EDMUND; MADY, CHARLES. Exercise-induced quantitative microvolt T-wave altemans in hypertrophic cardiomyopathy. JOURNAL OF ELECTROCARDIOLOGY, v. 50, n. 2, p. 184-190, . (09/17811-6)