Liberação de N, K e S da palha de café em função da adubação nitrogenada

Resumo

Há evidências de que a mineralização da palha de café utilizada como adubo orgânico é mais lenta do que seria desejável. No presente trabalho se propõe estimar a mineralização de N, K e S da palha de café e seu retorno ao solo, em função do tratamento com doses de nitrato de amônio. A atividade das enzimas Arilsulfatase (sulfohidrolase) e amidohidrolases (L-asparaginase, L-glutaminase e amidases L-Asparaginase, L-Glutaminase e Amidase) será um parâmetro para se estimar a mineralização. Será realizado um experimento em colunas com solo, em casa de vegetação, utilizando palha de café proveniente do processamento do café seco em coco. Será estimada a mineralização de enxofre e nitrogênio aplicando-se o equivalente a 0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1 de N na forma de nitrato de amônio, na presença e ausência de 10 ton ha-1 de palha de café. Será simulada a precipitação média de 1285 mm que será ditribuida 4 vezes por semana no período de 5 meses e a solução lixiviada será coletada analisada quanto aos teores de N, K e S. Ao término do ensaio serão coletadas amostras de solo, e analisados pH, MO, teores de N (total, NO3- e NH4+), K, e S nas profundidades de 0-0,05, 0,05-0,10, 0,10-0,15 e 0,15 a 0,40 m. Será determinada a atividade enzimática na palha de café e na camada mais superficial do solo. (AU)