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Avaliação dos efeitos do extrato das cerdas de Premolis semirufa, agente etiológico da pararamose,sobre condrócitos humanos

Processo: 13/50158-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2013
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2018
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Denise Vilarinho Tambourgi
Beneficiário:Isadora Maria Villas Boas Silva
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cartilagem   Premolis semirufa   Pararamose   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cartilagem | Condrocito | Inflamacao | Pararama | Pararamose | Premolis Semirufa

Resumo

Presente na região amazônica brasileira, a lagarta de Premolis semirufa (Pararama) é parasita da seringueira do gênero Hevea. O contato com as cerdas, na maioria dos casos, desperta sensação pruriginosa intensa, seguida dos sintomas de inflamação aguda como dor, calor e rubor, com duração de três a sete dias. Por outro lado, as formas crônicas estão frequentemente presentes nos indivíduos poliacidentados, ocorrendo espessamento da membrana sinovial articular. Tais deformidades são comuns às sinovites crônicas mono ou oligoarticulares, como a artrite reumatoide e a osteoartrite, doenças degenerativas crônicas da articulação, que têm como conseqüência a degradação da cartilagem articular, a inflamação do sinóvio (sinovite) e mudanças no osso subcondral, com envolvimento da produção de muitas citocinas, mediadores inflamatórios e fatores de crescimento pelos tecidos articulares. Até o momento, não existe tratamento eficaz para os acidentes com a pararama. Trabalhos sobre a pararamose são escassos não só no que concerne à caracterização das substâncias tóxicas liberadas pelas cerdas da lagarta, bem como sobre os mecanismos moleculares envolvidos em sua patogênese. Assim, o presente estudo pretende avaliar o possível efeito tóxico do extrato das cerdas da Premolis semirufa sobre condrócitos humanos, por meio da análise da viabilidade e alterações morfológicas das células, da produção de citocinas, como IL-1, IL-6, IL-7, IL-17 e TNF-α, e de quimíocinas, como IL-8 e CCL5, além da dosagem de NO, expressão de metaloproteinases de matriz e de fatores angiogênicos, tanto no sobrenadante das culturas quanto nos extratos nucleares e citoplasmáticos das células. Além disso, pretende-se avaliar a produção de componentes do Sistema Complemento, bem como a expressão de TLRs por estas células. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
VILLAS-BOAS, ISADORA M.; PIDDE, GISELLE; LICHTENSTEIN, FLAVIO; CHING, ANA TUNG CHING; MEIRELLES JUNQUEIRA-DE-AZEVEDO, INACIO DE LOIOLA; DEOCESANO-PEREIRA, CARLOS; MADUREIRA TRUFEN, CARLOS EDUARDO; CHUDZINSKI-TAVASSI, ANA MARISA; PEREIRA MORAIS, KATIA LUCIANO; TAMBOURGI, V, DENISE. Human Chondrocyte Activation by Toxins FromPremolis semirufa, an Amazon Rainforest Moth Caterpillar: Identifying an Osteoarthritis Signature. FRONTIERS IN IMMUNOLOGY, v. 11, . (13/50158-0)
VILLAS-BOAS, ISADORA MARIA; BONFA, GIULIANO; TAMBOURGI, DENISE V.. Venomous caterpillars: From inoculation apparatus to venom composition and envenomation. Toxicon, v. 153, p. 39-52, . (15/50040-4, 17/07009-4, 13/50158-0)