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Identificação de polidomia e descrição demográfica de colônia de duas espécies ecologicamente contrastantes, Camponotus rufipes e C. renggeri (Hymenoptera: Formicidae): uma abordagem comparativa entre Cerrado e Mata Atlântica

Processo: 19/12646-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Gustavo Maruyama Mori
Beneficiário:Gabriel Tofanelo Vanin
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):História natural   Mesozoico   Formigas   Poliginia   Cerrado   Mata Atlântica   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Maxent | mirmecologia | Modelos de distribuição de espécies | Modelagem

Resumo

As formigas surgiram no Mesozóico e diversificaram mais tardiamente, juntamente com as angiospermas. Esses insetos dominaram todos os continentes, com exceção da antártica e algumas ilhas oceânicas. Muito dessa conquista está relacionada à eusocialidade característica também presente em outros organismos como cupins e abelhas, e à diversidade de estratégias de vida que esses animais possuem, como hábitos alimentares e estruturas de colônia complexas e distintas. A organização social das formigas é variável não somente entre grupos taxonômicos, mas também entre populações de ambientes distintos. Algumas dessas variações na estrutura de colônia incluem mudanças no número de rainhas, demografia e distribuição espacial das colônias. Para duas espécies de formigas, Camponotus rufipes e C. renggeri, características como poliginia (múltiplas rainhas por colônia) e polidomia (múltiplos ninhos por colônia) foram observadas em colônias no Cerrado. No entanto, pouco se sabe sobre essas características em outros ambientes. Desta forma, o presente projeto tem como objetivo caracterizar polidomia e demografia e descrever a estrutura de colônia dessas duas espécies de Camponotus em ambiente de Mata Atlântica. Através de busca ativa, ninhos de C. rufipes e C. renggeri serão identificados. Operárias de cada ninho serão marcadas com tintas atóxicas coloridas, permitindo o reconhecimento de possíveis ligações entre ninhos e, portanto, a existência de polidomia. Testes de agressividade serão realizados de modo pareado entre operárias de sub-ninhos diferentes da mesma espécie. Nestes testes, esperamos que operárias de uma mesma colônia sejam menos agressivas entre si quando comparadas a operárias de colônias distintas. Todos os ninhos de colônias polidômicas de cada espécie serão escavados para caracterizar suas demografias, baseado no número de operárias e rainhas e, caso as colônias estejam em fase reprodutiva, no número de machos e rainhas aladas. Esse projeto, por fim, permitirá uma maior compreensão da história natural de duas formigas abundantes nos neotrópicos e sua possível variação em distintos biomas, com enfoque principalmente na comparação entre Cerrado e Mata Atlântica.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
PEREIRA-ROMEIRO, M. P.; VANIN, G. T.; AZEVEDO-SILVA, M.; MORI, G. M.. Natural history of Camponotus renggeri and Camponotus rufipes (Hymenoptera: Formicidae) in an Atlantic Forest reserve, Brazil. Insectes Sociaux, v. 69, n. 4, p. 6-pg., . (17/18291-2, 20/15636-1, 19/12646-9)