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Chaperonas como mediadores do transporte reticulo-citosol durante resposta a proteínas mal enoveladas

Processo: 20/14294-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Francisco Rafael Martins Laurindo
Beneficiário:Aline Dias da Purificação
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07937-8 - Redoxoma, AP.CEPID
Assunto(s):Estresse do retículo endoplasmático   Isomerases de dissulfetos de proteínas   Matriz extracelular   Chaperonas moleculares   Retículo   Citosol   Fenômenos fisiológicos celulares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Chaperonas | Citosol | estresse do retículo endoplasmático | Proteina dissulfeto isomerase-A1 | Fisiologia celular redox

Resumo

A Proteína Dissulfeto Isomerase-A1 (PDIA1) é uma chaperona tiol-oxidorredutasecujo efeito canônico relaciona-se à introdução de pontes dissulfeto em proteínas nascentes no retículo endoplasmático (RE), sendo essencial para proteostase. A presençada PDIA1 em outros compartimentos celulares tem sido documentada incluindo superfície celular/meio extracelular, mitocôndria, núcleo e citosol. Nestes locais asatividades da PDIA1 parecem diferir das desempenhadas no lúmen do RE. Diversos estudos do nosso grupo têm consolidado um novo conceito de um possível pool citosólicoda PDIA1 associado a efeitos peculiares na modulação redox do citoesqueleto e mecanosinalização. No entanto, a existência deste pool citosólico de PDIA1 permanece discutível. Apesar de várias linhas indiretas de evidências, a caracterização deste pool e os mecanismos fisiológicos relacionados ao mesmo ainda não foram elucidados. Estas são questões centrais de um estudo em andamento do nosso grupo no qual a presente proposta está vinculada. Resultados preliminares indicam que existe um pool basal dePDIA1 no citosol e que este é incrementado durante estresse do RE. Estes dados confirmam e ampliam achados recentes da literatura, que descrevem um fenômeno em leveduras, mediado por chaperonas e co-chaperonas, caracterizado como "refluxo" deproteínas residentes do RE para o citosol durante a resposta a proteínas mal enoveladas. Portanto, a pergunta geral deste projeto é se chaperonas homólogas às descritas para leveduras estão envolvidas no tráfego de PDIA1 para o citosol em células de mamíferos.Os objetivos específicos são: 1) Investigar, por meio de experimentos de perda de função,se o transporte de PDIA1 do lúmen do RE para o citosol requer a função de chaperonas específicas; 2) Investigar se as células em que o transporte ER-citosol é eventualmente reduzido pela perda de função de chaperonas exibem prejuízos naviabilidade/proliferação em resposta ao estresse do RE. Estes resultados podem ter implicações importantes para o entendimento acerca dos mecanismos que governam o transporte de PDIA1 para o citosol e eventualmente para o meio extracelular. Estes dados poderão gerar um conhecimento importante para elucidar mecanismos relacionados aos efeitos sinalizadores de PDI(s), que em vários casos contribuem para doenças.

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