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O receptor de ativação de proliferação de peroxissomo alpha P(PPAR alfa) medeia os efeitos benéficos de atorvastatina na colite experimental

Processo: 21/08404-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2021
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Cristina Ribeiro de Barros Cardoso
Beneficiário:Cristina Ribeiro de Barros Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crohn's disease | Inflammatory bowel diseases | PPAR alpha | Statins | therapy | Ulcerative colitis | Imunologia de mucosas

Resumo

Os tratamentos atuais para as doenças inflamatórias intestinais (DII) são limitados. Mesmo com o uso de anti-inflamatórios, imunossupressores ou terapia biológica, muitos pacientes se tornam não responsivos aos tratamentos, imunossuprimidos ou incapazes de controlar infecções secundárias. As estatinas são drogas utilizadas para reduzir os níveis de colesterol, mas que apresentam também efeitos anti-inflamatórios, cujos mecanismos são pouco conhecidos. No presente estudo, nós descrevemos que a atorvastatina (ATO), in vitro, não foi tóxica para esplenócitos, controlou a proliferação celular e modulou a produção de IL-6 e IL-10, de forma dose-dependente. Os camundongos com colite experimental induzida por DSS e tratados com ATO alteraram seu padrão de resposta imune, de Th17 para Th2, apresentaram melhora clínica e histopatológica no intestino, assim como reduziram o número de leucócitos circulantes. Análises experimentais e in silico mostraram que a expressão de PPAR alfa é reduzida na colite e revertida pelo tratamento com ATO. Os pacientes com DII também reduzem a expressão de PPAR alfa e a responsividade a terapia biológica é dependente da restauração dos níveis de PPAR alfa. Além disso, os efeitos in vitro e in vivo induzidos pelo tratamento com ATO foram eliminados em camundongos ou células geneticamente deficientes de PPAR alfa. Em conclusão, os efeitos benéficos de ATO na colite são dependentes de PPAR alfa, que poderia ser um potencial biomarcador de predição de responsividade a terapia nas DII. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BASSO, PAULO JOSE; SALES-CAMPOS, HELIOSWILTON; NARDINI, VIVIANI; DUARTE-SILVA, MURILLO; FREITAS ALVES, VANESSA BEATRIZ; BONFA, GIULIANO; RODRIGUES, CASSIANO COSTA; GHIROTTO, BRUNO; LAZO CHICA, JAVIER EMILIO; NOMIZO, AURO; et al. Peroxisome Proliferator-Activated Receptor Alpha Mediates the Beneficial Effects of Atorvastatin in Experimental Colitis. FRONTIERS IN IMMUNOLOGY, v. 12, . (10/20162-7, 17/08651-1, 13/11042-6, 21/08404-0)