Interações intercelulares entre mastócitos e fibroblastos estromais obtidos de mastocitomas cutâneos caninos

Resumo

Os mastócitos (MCTs) são as neoplasias malignas cutâneas mais frequentes em cães. Devido à dificuldade em purificar um grande número de mastócitos neoplásicos caninos, sabe-se relativamente pouco sobre suas propriedades. Um modelo reproduzível in vitro é necessário para aumentar a compreensão sobre o fenótipo e as propriedades funcionais dos mastócitos neoplásicos. No presente estudo, descrevemos o estabelecimento de coculturas primárias de mastócitos neoplásicos de MCTs cutâneos caninos e fibroblastos associados ao câncer (CAFs). Confirmamos a incapacidade dos mastócitos neoplásicos caninos de permanecerem viáveis por longos períodos in vitro sem a adição de fatores de crescimento ou passagens in vivo em camundongos. Usando um sistema transwell, observamos que a viabilidade dos mastócitos foi significativamente maior quando há contato célula a célula em comparação com as condições de contato não físico e que a viabilidade dos mastócitos foi significativamente maior em alto grau do que em primário derivado de baixo grau culturas. Além disso, o uso de meio condicionado de células co-cultivadas levou a uma viabilidade de mastócitos tumorais significativamente maior quando em monocultura. Os mecanismos de sinalização envolvidos nessas interações podem ser alvos terapêuticos atraentes para bloquear a progressão do MCT canino e merecem investigações mais aprofundadas. (AU)