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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência de anemia e fatores associados em idosos: evidências do Estudo SABE

Texto completo
Autor(es):
Corona, Ligiana Pires [1] ; de Oliveira Duarte, Yeda Aparecida [2] ; Lebrao, Maria Lucia [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Campinas, Fac Ciencias Aplicadas, Limeira, SP - Brazil
[2] Univ Sao Paulo, Escola Enfermagem, Dept Enfermagem Med Cirurg, Sao Paulo - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Fac Saude Publ, Dept Epidemiol, BR-01255 Sao Paulo - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 48, n. 5, p. 723-731, OCT 2014.
Citações Web of Science: 16
Resumo

OBJETIVO Analisar a prevalência de anemia e os fatores associados em idosos. MÉTODOS Com base no Estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), foram estudados a prevalência e os fatores associados à anemia em idosos. Foram entrevistados 1.256 indivíduos na terceira coleta do Estudo SABE em São Paulo, SP, em 2010, sendo 60,4% do sexo feminino, média de idade de 70,4 anos e escolaridade média de 5,3 anos de estudo. A variável dependente foi presença de anemia (hemoglobina < 12 g/dL para mulheres e < 13 g/dL para homens). Realizou-se análise descritiva e regressão logística hierárquica. As variáveis independentes foram: a) bloco sociodemográfico: sexo, idade, escolaridade; e b) bloco de saúde: relato de doenças crônicas, presença de declínio cognitivo e de sintomas depressivos, índice de massa corporal. RESULTADOS A prevalência de anemia foi de 7,7%, tendo sido maior em idosos mais longevos. Não houve diferença entre os sexos, mas a curva de distribuição de hemoglobina das mulheres foi deslocada em direção aos valores mais baixos em relação à curva referente aos homens. Idade mais avançada (OR = 1,07; IC95% 0,57;1,64; p < 0,001), presença de diabetes (OR = 2,30; IC95% 1,33;4,00; p = 0,003), câncer (OR = 2,72; IC95% 1,21;6,11; p = 0,016) e sintomas depressivos (OR = 1,75; IC95% 1,06;2,88; p = 0,028) permaneceram significantes após análise múltipla. CONCLUSÕES A prevalência de anemia na população idosa de São Paulo foi de 7,7% e esteve associada principalmente à idade mais avançada e doenças crônicas. A anemia deve ser um marcador importante na investigação de saúde em idosos, por ser facilmente detectada e impactar fortemente na qualidade de vida do idoso. (AU)

Processo FAPESP: 10/02779-7 - Anemia em idosos: fatores associados e impacto na síndrome de fragilidade - Estudo SABE
Beneficiário:Ligiana Pires Corona
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado