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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

A TOXINA URÊMICA ÁCIDO GUANIDINICOACÉTICO INIBE O METABOLISMO OXIDATIVO DOS NEUTRÓFILOS DE CÃES

Texto completo
Autor(es):
Priscila Preve Pereira [1] ; Anelise Maria Bosco [2] ; Breno Fernando Martins de Almeida [3] ; Luis Gustavo Narciso [4] ; Paulo César Ciarlini [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Ciênc. anim. bras.; v. 16, n. 4, p. 560-566, 2015-12-00.
Resumo

Resumo Dentre as toxinas urêmicas que comprovadamente afetam a função neutrofílica na doença renal crônica (DRC) em humanos, destacam-se os compostos guanidínicos. A fim de melhor entender os mecanismos que afetam a imunidade de pacientes urêmicos, no presente estudo foi investigada in vitro a hipótese de que o composto guanidínico ácido guanidinicoacético (AGA) contribui para inibição do metabolismo oxidativo, aumentando a apoptose dos neutrófilos de cães saudáveis. Para tal, neutrófilos isolados de dez cães saudáveis foram incubados em meio de cultura RPMI 1640 puro (controle) e enriquecido com 5 mg/L de AGA. Utilizando-se citometria de fluxo capilar para a avaliação do metabolismo oxidativo, quantificou-se a produção de superóxido dos neutrófilos empregando-se a sonda hidroetidina, com e sem a presença do estímulo com acetato miristato de forbol (PMA). O índice apoptótico foi quantificado utilizando-se o sistema Anexina V-PE, com e sem o efeito indutor da camptotecina. Os neutrófilos isolados e incubados em meio enriquecido com AGA, quando ativados com PMA, produziram uma menor quantidade de superóxido (p<0,001), porém tal inibição do metabolismo oxidativo ocorreu sem alterar significativamente a viabilidade e a taxa de apoptose. Assim, os resultados evidenciam que os compostos guanidínicos podem contribuir para imunossupressão de cães com DRC. (AU)

Processo FAPESP: 11/18746-3 - Efeito do p-cresol e da guanidina sobre o metabolismo oxidativo e apoptose dos neutrófilos de cães
Beneficiário:Paulo César Ciarlini
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular