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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Associações entre composição corporal, perfil inflamatório e extensão da doença em pacientes com retocolite ulcerativa

Texto completo
Autor(es):
Signori Urbano, Ana Paula [1] ; Sassaki, Ligia Yukie [1] ; Dorna, Mariana de Souza [1] ; Presti, Paula Torres [1] ; de Barros Leite Carvalhaes, Maria Antonieta [2] ; Martini, Ligia Araujo [3] ; Anjos Ferreira, Ana Lucia [1]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Paulista, UNESP, Fac Med, Dept Internal Med, Botucatu, SP - Brazil
[2] Univ Estadual Paulista, UNESP, Fac Med, Nursing Dept, Botucatu, SP - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Fac Saude Publ, Dept Nutr, Sao Paulo, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista da Associação Médica Brasileira; v. 64, n. 2, p. 133-139, FEB 2018.
Citações Web of Science: 1
Resumo

Resumo Objetivo: Avaliar a composição corporal de pacientes portadores de retocolite ulcerativa em remissão clínica e sua associação com o perfil inflamatório e a extensão da lesão intestinal. Método: Foi realizado um estudo transversal. Os dados relacionados à composição corporal foram ângulo de fase (AF), massa adiposa (MA), dobra cutânea triciptal (DCT), circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB) e espessura do músculo adutor do polegar (EMAP). O perfil inflamatório foi avaliado através da dosagem da proteína-C reativa (PCR), a1-glicoproteína ácida e velocidade de hemossedimentação (VHS) e a extensão da doença foi avaliada de acordo com o exame endoscópico. Resultados: Foram avaliados 59 pacientes. A média de idade foi de 48,1 anos e 53,3% eram mulheres. A maioria dos pacientes (94,9%) estava em remissão clínica da doença e 3,4% foi classificada como desnutrida de acordo com o IMC. Observou-se uma correlação inversa entre AF e marcadores inflamatórios como a PCR (R=-0,59; p<0,001) e VHS (R=-0,46; p<0,001) e uma correlação direta entre AF e os indicadores de massa magra como CMB (R=0,31; p=0,01) e EMAP (R=0,47; p<0,001). A massa magra foi inversamente correlacionada com marcadores inflamatórios não específicos, como a VHS, e diretamente correlacionada com a hemoglobina. De acordo com a análise de regressão logística, a massa celular corporal foi associada com extensão da lesão intestinal (OR 0,92; IC95% 0,87-0,97; p<0,01). Conclusão: AF foi inversamente correlacionado com marcadores inflamatórios e diretamente correlacionado com a massa magra. Marcadores inflamatórios de fase aguda e massa celular corporal foram correlacionados com extensão da lesão intestinal. (AU)

Processo FAPESP: 09/03449-3 - Avaliação da ingestão de antioxidantes dietéticos e da extensão da lesão intestinal em pacientes portadores de colite ulcerativa
Beneficiário:Ana Paula Signori Urbano
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
Processo FAPESP: 07/07455-2 - Avaliação evolutiva do estresse oxidativo cardíaco induzido pela doxorubicina em ratos: estudo do mecanismo de lesão
Beneficiário:Ana Lucia do Anjos Ferreira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular