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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Qualidade de vida e sintomas da menopausa em mulheres transplantadas hepáticas

Texto completo
Autor(es):
Luiz Francisco Baccaro [1] ; Ilka de Fátima Boin [2] ; Lúcia Costa-Paiva [3] ; Aarão Mendes Pinto-Neto [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departament of Tocogynecology - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departament of Surgery - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departament of Tocogynecology - Brasil
[4] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departament of Tocogynecology - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 35, n. 3, p. 103-110, 2013-03-00.
Resumo

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e os sintomas do climatério em mulheres com e sem transplante de fígado. MÉTODOS: Estudo de corte transversal com 52 mulheres em acompanhamento ambulatorial em um hospital universitário na região sudeste do Brasil no período de 04/02/09 a 05/01/11. Dessas mulheres, 24 tinham 35 anos ou mais e haviam sido submetidas a transplante de fígado a pelo menos um ano antes do início do estudo. As outras 28 mulheres não tinham doença hepática e suas idades e padrões menstruais eram similares ao das transplantadas hepáticas. Para avaliação da qualidade de vida foi usada a versão abreviada do questionário da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). Os sintomas da menopausa foram avaliados através do Menopause Rating Scale (MRS). A análise estatística foi realizada através dos testes t de Student, Mann-Whitney e ANOVA. As correlações entre o MRS e o WHOQOL-bref foram realizadas através de coeficientes de correlação. RESULTADOS: A idade média das mulheres incluídas no estudo foi de 52,2 (±10,4) anos e o tempo médio desde a realização do transplante foi de 6,1 (±3,3) anos. As mulheres transplantadas hepáticas tiveram melhores escores de qualidade de vida no domínio relacionado ao meio ambiente (p=0,01). Não houve diferença entre os dois grupos em nenhum domínio do MRS. As mulheres no grupo de comparação tiveram uma correlação fortemente negativa entre os sintomas somáticos do MRS e o domínio físico do WHOQOL-bref (p<0,01; r=-0,8), diferentemente das mulheres com transplante de fígado que tiveram uma correlação apenas moderada (p<0,01; r=-0,5). CONCLUSÕES: As mulheres com transplante de fígado tiveram melhores escores de qualidade de vida no domínio relacionado ao meio ambiente e não tiveram sintomas climatéricos mais intensos. Os sintomas do climatério influenciaram negativamente a qualidade de vida nas transplantadas hepáticas, porém com menor intensidade do que nas mulheres sem antecedentes de doença hepática. (AU)

Processo FAPESP: 08/09726-6 - O climatério em pacientes transplantadas hepáticas
Beneficiário:Aarao Mendes Pinto Neto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular