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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Análise de um radioimunoensaio iodado para determinação de 11-deoxicortisol

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Autor(es):
João Luiz de Oliveira Madeira [1] ; Luciane Zgoda Bussmann [2] ; Helena Panteliou Lima-Valassi [3] ; Berenice Bilharinho de Mendonça [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia; v. 58, n. 3, p. 232-236, 2014-04-00.
Resumo

Objetivo : Nosso objetivo foi comparar duas técnicas de dosagem do 11-desoxicortisol: a técnica de radioimunoensaio iodado, a qual foi validada neste trabalho, e a cromatografia líquida de alta performance seguida por espectrometria de massa em tandem (LC-MS/MS), sendo a última considerada o padrão-ouro para dosagem dos hormônios esteroides. Materiais e métodos : Para a comparação entre os resultados de 11-desoxicortisol, foram selecionadas 88 amostras. Resultados : A sensibilidade analítica do radioimunoensaio foi de 0,30 ng/mL, com linearidade e perfil de precisão inadequado (34% das amostras com CV ≥ 20%). Das 88 amostras selecionadas, apenas 54 apresentaram resultados mensuráveis em ambos os métodos. A comparação desses resultados, por meio da regressão de Deming, resultou em um coeficiente de correlação de 0,610, inclinação de 3,751, intercepção de 0,145, evidenciando a pobre correlação entre os resultados e a superestimação dos resultados pelo RIA. Conclusão : Concluímos que o método de dosagem de 11-desoxicortisol por radioimunoensaio iodado apresentou resultados inadequados nos diversos parâmetros avaliados, inviabilizando sua utilização como método de dosagem do 11-desoxicortisol. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(3):232-6 (AU)

Processo FAPESP: 10/05188-0 - Validação da dosagem de 11-desoxicortisol por radioimunoensaio para diagnóstico dos distúrbios hiperandrogênicos
Beneficiário:João Luiz de Oliveira Madeira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica