Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Acinetobacter baumannii produtor de oxacilinases (OXA) no Brasil: impacto clínico, epidemiológico e opções terapêuticas

Texto completo
Autor(es):
Micheli Medeiros [1] ; Nilton Lincopan [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculty of Pharmaceutical Sciences. Clinical Analysis Department
[2] USP. Faculty of Pharmaceutical Sciences. Clinical Analysis Department
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial; v. 49, n. 6, p. 391-405, 2013-12-00.
Resumo

Seguindo uma tendência mundial, no Brasil, infecções por cepas de Acinetobacter baumannii multirresistentes (MRs) produtoras de carbapenemases do tipo oxacilinases (OXA) classe D de Ambler são atualmente consideradas uma emergência clínica e epidemiológica. Cepas de A. baumannii produtoras de OXA têm sido reportadas nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Em algumas unidades, a presença de A. baumannii produtor de OXA-23 e/ou OXA-143 (até agora restrita ao Brasil) tem adquirido um caráter de endemicidade, sendo as cepas de A. baumannii carregando genes blaOXA-23 identificadas em efluentes hospitalares, constituindo um risco potencial para a comunidade e o meio ambiente. Embora, a tipagem molecular por multilocus sequence typing (MLST) (esquema proposto por Bartual, Universidade de Oxford, http://pubmlst.org/abaumannii/) tem caracterizado a disseminação internacional de um complexo clonal (CC) denominado CC92, no Brasil, a maioria das cepas produtoras de OXA-23 pertencem ao complexo clonal CC113, CC109 ou CC104. Finalmente, do ponto de vista clínico, o principal problema das infecções por A. baumannii é o uso limitado de antibacterianos com atividade in vitro, muitas vezes restrito ao uso de ampicilina/sulbactam, polimixina B e/ou colistina (polimixina E). (AU)

Processo FAPESP: 11/04025-2 - Avaliação in vitro e in vivo de efeitos sinérgicos de antibacterianos para o tratamento de infecções por bactérias gram negativas multirresistentes produtoras de carbapenemases tipo OXA e KPC endêmicas no Brasil
Beneficiário:Micheli Medeiros
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado