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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Efeito da irradiação UV-C no controle da podridão parda (Monilinia fructicola) e da podridão mole (Rhizopus stolonifer) em pós-colheita de pêssegos

Texto completo
Autor(es):
Eliane Bassetto [1] ; Lilian Amorim [2] ; Eliane A. Benato [3] ; Fabrício P. Gonçalves [4] ; Silvia A. Lourenço [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. ESALQ. Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. ESALQ. Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola - Brasil
[3] Instituto de Tecnologia de Alimentos - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. ESALQ. Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. ESALQ. Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Fitopatologia Brasileira; v. 32, n. 5, p. 393-399, 2007-10-00.
Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da irradiação UV-C no controle in vitro de Monilinia fructicola e Rhizopus stolonifer e no controle das doenças causadas por estes fungos em pêssegos inoculados com ferimento. No experimento in vitro, avaliou-se o crescimento micelial dos fungos em meio BDA após a exposição nas doses de UV-C de 0, 0,26, 0,52, 1,04, 3,13, 5,22, 10,44, 15,66, e 31,32 kJ.m-2 num equipamento com quatro lâmpadas com taxa de fluência de 1,74 mW.cm-2. Nos experimentos in vivo, os frutos foram tratados com irradiação UV-C de forma protetora e curativa. No tratamento protetor, os frutos foram expostos a 1,04 kJ.m-2 por 1 min. e foram inoculados imediatamente após e 16, 24 e 40 h após. No tratamento curativo, os frutos foram inoculados, incubados e irradiados com doses de UV-C de 0, 1,04, 5,22, 10,44, 15,66 e 31,32 kJ.m². Avaliou-se a incidência das doenças e a severidade da podridão parda. No experimento in vitro, apenas as doses aplicadas durante 1 e 10 min. de exposição reduziram o crescimento micelial de M. fructicola enquanto que a aplicação da luz UV-C entre 10-15 minutos reduziu o crescimento micelial de R. stolonifer e a dose aplicada durante 30 minutos inibiu completamente o crescimento micelial deste fungo. Não houve efeito protetor da luz UV-C no controle das doenças. Não houve controle curativo da podridão parda. A irradiação UV-C foi eficiente no controle curativo da podridão mole e o tempo de exposição de 10 min. foi o que apresentou melhor resultado. (AU)

Processo FAPESP: 03/02225-8 - Quantificação e identificação de danos e controle de doenças pós-colheita em pêssegos (Prunus persica L.) Batsch
Beneficiário:Eliane Bassetto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado