Distribuição da intensidade de treinamento em jovens jogadores de futebol

Autor(es)

Thiago Oliveira Borges ^[1] ; Alexandre Moreira ^[2] ; Carlos Rogério Thiengo ^[3] ; Rafael Gustavo Silva Duarte Medrado ^[4] ; Adriano Titton ^[5] ; Marcelo Rodrigues Lima ^[6] ; Alexandre Nunes Marins ^[7] ; Marcelo Saldanha Aoki ^[8]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] University of São Paulo. School of Arts, Science and Humanities - Brasil

^[2] University of São Paulo. School of Physical Education and Sport - Brasil

^[3] São Paulo Football Club. Athlete Development Center President Laudo Natel - Brasil

^[4] São Paulo Football Club. Athlete Development Center President Laudo Natel - Brasil

^[5] São Paulo Football Club. Athlete Development Center President Laudo Natel - Brasil

^[6] São Paulo Football Club. Athlete Development Center President Laudo Natel - Brasil

^[7] University of São Paulo. School of Arts, Science and Humanities - Brasil

^[8] University of São Paulo. School of Arts, Science and Humanities - Brasil

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.; v. 21, 2019-05-30.

Resumo

Resumo O presente estudo descreveu a carga de treinamento e a distribuição de intensidade de 30 jogadores de elite de futebol sub 20 (17,9 ± 0,6 anos, 180,3 ± 5,7 cm, 73,7 ± 8,8 kg) de um clube de elite do estado de São Paulo. Durante 40 sessões de treinamento, a percepção subjetiva de esforço, bem como a carga interna de treinamento e a monotonia foram registradas. Os dados foram analisados por modelagem linear mista. Os atletas realizaram 33,0 ± 6,9 das 40 sessões de treinamento planejadas. As razões mais comuns para a ausência nas sessões de treinamento incluíram doenças ou lesões leves. De forma geral, essas sessões somaram 2928,7 ± 627,6 minutos. Os atletas realizaram significativamente mais sessões de treinamento em zonas de baixa e moderada intensidade comparado com a zona de alta intensidade (p <0,0001). Os dados do presente estudo indicam que os jovens jogadores de elite realizam suas sessões de treinamento predominantemente na zona de baixa intensidade. O monitoramento do treinamento colabora para a evolução do processo de treinamento esportivo. De fato, evidências anteriores já mostraram que a distribuição de intensidade apropriada impede a mal adaptação ao treinamento esportivo e pode otimizar o desempenho atlético. Portanto, treinadores devem implementar estratégias para monitorar as cargas de treinamento durante os períodos de pré-temporada e de competição. (AU)

• Processo FAPESP: 12/20309-3 - Influência da maturação biológica sobre o processo de seleção de jovens atletas
• Beneficiário: Marcelo Saldanha Aoki
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular