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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Comparação de peso, comprimento e perímetro cefálico ao nascer entre Coorte BRISA-RP e Intergrowth-21st,

Texto completo
Autor(es):
João Roberto R. Pimenta [1] ; Carlos Grandi [2] ; Davi C. Aragon [3] ; Viviane Cunha Cardoso [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Farmacologia - Brasil
[2] Sociedade Argentina de Pediatria. Comissão de Pesquisa - Argentina
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Puericultura e Pediatria - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Puericultura e Pediatria - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal de Pediatria; v. 96, n. 4, p. 511-519, 2020-08-26.
Resumo

Resumo Objetivos: Determinar os percentis 3, 50 e 97 de peso, comprimento e perímetro cefálico de recém-nascidos da Coorte BRISA Ribeirão Preto, segundo sexo e idade gestacional, e comparar com o padrão Intergrowth-21st; b) Estimar os fenótipos pequeno para idade gestacional (< percentil 3), grande para idade gestacional (> percentil 97), stunting (comprimento < percentil 3) e waisting (índice de massa corporal < percentil 3). Método: Estudo observacional de uma coorte de 7.702 recém-nascidos entre 01/01 e 31/12/2010 na cidade de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Os percentis 3, 50 e 97 para as medidas antropométricas foram determinados com regressão polinomial fracionária. Resultados: A diferença de peso entre Ribeirão Preto e Intergrowth-21st foi pequena, mais acentuada nos recém-nascidos pré-termo (diferença média entre as duas populações foi de + 266 gramas); para os recém-nascidos a termo a diferença média foi de + 66 gramas e para os pós-termo de -113 gramas. Para comprimento, a variação média foi sempre < 1 cm; enquanto que para perímetro cefálico os recém-nascidos pré-termo apresentaram variação > 1 cm e os recém-nascidos a termo e pós-termo tiveram variação < 1 cm. As taxas de detecção de pequeno e grande para idade gestacional foram 2,9% e 4,3%, respectivamente. Stunting afetou 6,5% de todos os recém-nascidos e waisting 1,5%, com predomínio em meninas e em gestações a termo; ambas as condições estavam presentes em 0,4% da amostra. Conclusões: Os recém-nascidos de Ribeirão Preto, quando comparados com o padrão Intergrowth-21st, apresentam-se mais pesados, mais longos e com maior circunferência craniana até chegarem a termo. (AU)

Processo FAPESP: 08/53593-0 - Fatores etiológicos da prematuridade e conseqüências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimentos em duas cidades brasileiras
Beneficiário:Marco Antonio Barbieri
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático