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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Dessaturação induzida pelo exercício em pacientes com bronquiectasia não fibrocística: testes laboratoriais versus testes clínicos de campo

Texto completo
Autor(es):
Yamane de Oliveira, Cristiane Helga [1] ; Jose, Anderson [2] ; de Camargo, Anderson Alves [1] ; Zanetti Feltrim, Maria Ignez [3] ; Athanazio, Rodrigo Abensur [4] ; Rached, Samia Zahi [4] ; Stelmalch, Rafael [4] ; Dal Corso, Simone [1]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Nove de Julho, Programa Posgrad Ciencias Reabilitacao, Sao Paulo, SP - Brazil
[2] Univ Fed Juiz de Fora, Programa Posgrad Ciencias Reabilitacao & Desempen, Ave Eugenio Nascimento S-N, BR-36038330 Juiz De Fora, MG - Brazil
[3] Univ Sao Paulo, Serv Fisioterapia, Inst Coracao InCor, Hosp Clin, Fac Med, Sao Paulo, SP - Brazil
[4] Univ Sao Paulo, Div Pneumol, Inst Coracao InCor, Hosp Clin, Fac Med, Sao Paulo, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia; v. 47, n. 2 2021.
Citações Web of Science: 0
Resumo

RESUMO Objetivo: Investigar a validade dos testes de caminhada de campo para identificar dessaturação durante o exercício, comparando os testes de exercício laboratoriais e clínicos de campo quanto às respostas cardiorrespiratórias e percepção de esforço em indivíduos com bronquiectasia não fibrocística. Métodos: Estudo transversal com 72 participantes não dependentes de oxigênio (28 homens; média de idade: 48,3 ± 14,5 anos; média do VEF1: 54,1 ± 23,4% do previsto). Os participantes foram submetidos ao teste de exercício cardiopulmonar (TECP) incremental em esteira e ao constant work-rate exercise testing (CWRET, teste de exercício com carga constante) em esteira, com intervalo de 1 h. Em outra visita, foram submetidos ao incremental shuttle walk test (ISWT, teste de caminhada incremental) e ao endurance shuttle walk test (ESWT, teste de caminhada de resistência), com intervalo de 1 h. A definição de dessaturação foi uma redução da SpO2 ≥ 4% do repouso ao pico do exercício. Resultados: O TECP e o ISWT resultaram em dessaturação de magnitude comparável (−7,7 ± 6,3% vs. −6,6 ± 5,6%; p = 0,10), assim como o fizeram o CWRET e o ESWT (−6,8 ± 5,8% vs. −7,2 ± 6,3%; p = 0,50). Houve concordância entre o TECP e o ISWT quanto ao número de participantes que apresentaram e não apresentaram dessaturação, respectivamente (42 e 14; p < 0,01), bem como entre o CWRET e o ESWT (39 e 16; p < 0,01). A magnitude da dessaturação foi semelhante nos participantes que atingiram ≥ 85% da FC máxima prevista ou não. Conclusões: Os testes de exercício de campo apresentaram boa precisão para detectar dessaturação. Os testes de campo podem ser uma alternativa aos testes de laboratório quando o objetivo é investigar a dessaturação durante o exercício em indivíduos com bronquiectasia. (AU)

Processo FAPESP: 14/01902-0 - Efeitos da reabilitação pulmonar associada à fisioterapia respiratória vs fisioterapia respiratória na capacidade física, força muscular periférica e qualidade de vida em pacientes com bronquiectasia: ensaio clínico
Beneficiário:Anderson Alves de Camargo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado