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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência da baixa densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama

Texto completo
Autor(es):
Priscila Ferreira Poloni [1] ; Michelle Sako Omodei [2] ; Jorge Nahas-Neto [3] ; Gilberto Uemura [4] ; Heloisa De Luca Véspoli [5] ; Eliana Aguiar Petri Nahas [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Programa de Pós-Graduação em Ginecologia - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Curso de Graduação em Medicina - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
[6] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 37, n. 1, p. 30-35, 2015-01-00.
Resumo

OBJETIVO: Avaliar a prevalência da baixa densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama.MÉTODOS: Estudo de corte transversal que incluiu 115 mulheres tratadas de câncer de mama atendidas em Hospital Universitário do Sudeste do Brasil. Foram incluídas mulheres com amenorreia há 12 meses ou mais e 45 anos ou mais de idade, tratadas de câncer de mama e livres de doença há pelo menos 5 anos. A DMO foi mensurada pelos raios-X de dupla energia em coluna lombar (L1 a L4) e colo de fêmur. Considerou-se baixa DMO quando valores de T-score de coluna total e/ou colo de fêmur <-1,0 Score de Delphi (DP) (osteopenia e osteoporose). Por meio de entrevista, foram avaliados fatores de risco para baixa DMO. Na análise estatística, empregaram-se os testes do χ2ou Exato de Fisher.RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi 61,6±10,1 anos e o tempo de menopausa, 14,2±5,6 anos, com tempo médio de seguimento de 10,1±3,9 anos. Considerando coluna e colo de fêmur, 60% das mulheres tratadas de câncer de mama apresentavam baixa DMO. Avaliando os fatores de risco para baixa DMO, foi encontrada diferença significativa na distribuição percentual quanto à idade (maior porcentagem de mulheres com mais de 50 anos e baixa DMO), história pessoal de fratura prévia (11,6% com baixa DMO e nenhuma com DMO normal) e índice de massa corpórea. Maior frequência de obesidade foi observada entre mulheres com DMO normal (63%) quando comparadas àquelas com baixa DMO (26,1%; p<0,05).CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama apresentaram elevada prevalência de baixa DMO (osteopenia e/ou osteoporose). (AU)

Processo FAPESP: 13/02671-0 - Avaliação da densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa tratadas de Câncer de mama
Beneficiário:Michelle Sako Omodei
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica