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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Correlação entre o pterígio presumível com olho seco e com fatores de risco sistêmicos e oculares

Texto completo
Autor(es):
Leidiane Adriano [1] ; Etiene Lorriane de Souza Persona [2] ; Isvander Gustavo de Souza Persona [3] ; Regina Celia Nucci Pontelli [4] ; Eduardo M. Rocha [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia; v. 85, n. 2, p. 136-143, 2021-08-18.
Resumo

RESUMO Objetivo: Estimar a epidemiologia do pterígio; sua correlação com sintomas de olho seco e com potenciais pre ditores sistêmicos e oculares. Métodos: Estudo transversal, de base populacional, no qual foram realizadas visitas domiciliares aleatórias a 600 participantes, com 40 anos ou mais de idade, em Ribeirão Preto-SP (n=420) e Cassia dos Coqueiros-SP (n=180), Brasil. Uma entrevista estruturada com um questionário detalhado foi usada para coletar informações sobre demografia e possíveis fatores de risco. Em um segundo momento, participantes aleatórios com pterígio (n=63) ou não (n=110) foram avaliados quanto a alterações na superfície ocular. Resultados: A frequência de pterígio em Ribeirão Preto foi de 21%; 15.7% entre as mulheres e 32.1% entre os homens (p=0,0002). Em Cássia dos Coqueiros, essa taxa foi de 19.4%; onde 17.3% eram mulheres e 25.5% eram homens (p=0,28). A média de idade naqueles afetados pelo pterígio foi superior à dos participantes sem pterígio, 65,6 ± 10,5 e 61,2 ± 12,0 anos, respectivamente (p=0,02). Houve uma correlação positiva entre o pterígio e história prévia de radioterapia e quimioterapia (p<0,0001 para ambos). Houve maior coloração de fluoresceína na córnea e maior coloração de lissamina verde na conjuntiva em olhos com pterígio (p=0,0003 e 0,0001, respectivamente). Conclusão: Encontramos uma alta frequência de pterígio em duas populações adultas brasileiras, principalmente em homens e idosos. Danos na superfície ocular e história prévia de radioterapia e/ou quimioterapia foram associados ao pterígio. (AU)

Processo FAPESP: 14/22451-7 - Sistemas de liberação sustentada e direcionada de fármacos para o tecido epitelial
Beneficiário:Renata Fonseca Vianna Lopez
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático