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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Impacto da COVID-19 no funcionamento físico e mental de adolescentes com deficiência em organização não governamental esportiva

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Autor(es):
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Moisés de Freitas Laurentino [1] ; Livia Lindoso [2] ; Camilla Astley [3] ; Sofia Simão Martins Lavorato [4] ; Bianca Pires Ihara [5] ; Dandara Carvalho Casado de Lima [6] ; Bruno Gualano [7] ; Lígia Bruni Queiroz [8] ; Rosa Maria Rodrigues Pereira [9] ; Guilherme Vanoni Polanczyk [10] ; Olavo Pires de Camargo [11] ; Clovis Artur Silva [12] ; Patricia Moreno Grangeiro [13]
Número total de Autores: 13
Afiliação do(s) autor(es):
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[1] Universidade de São Paulo - Brasil
[2] Universidade de São Paulo - Brasil
[3] Universidade de São Paulo - Brasil
[4] Universidade de São Paulo - Brasil
[5] Universidade de São Paulo - Brasil
[6] Universidade de São Paulo - Brasil
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Número total de Afiliações: 13
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Paulista de Pediatria; v. 41, 2022-11-14.
Resumo

Resumo Objetivo: Avaliar os parâmetros de saúde física e mental, de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), em adolescentes com deficiência física matriculados em organização não governamental (ONG) esportiva vs. em adolescentes sem deficiência, durante a pandemia da doença do coronavírus 2019 (COVID-19). Métodos: Este estudo transversal incluiu 30 adolescentes com deficiência e 86 adolescentes sem deficiência que responderam a questionário online com dados sociodemográficos e informações de rotina de saúde autoavaliadas durante a quarentena da COVID-19. Versões validadas de autorrelato do Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 (PedsQL4.0), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) e Pediatric Outcome Data Collection Instrument (PODCI) também foram aplicadas. Resultados: A mediana de problemas emocionais [4(0–10) vs. 5(0–10),p=0,018] e pró-social [7(0–10) vs. 9(3–10),p=0,006] foi menor em adolescentes com deficiência vs. adolescentes sem deficiência. Adolescentes com deficiência tiveram função global significantemente inferior [68(21–99) vs. 94(67–100),p <0,001] e pontuações de felicidade mais altas do PODCI [90(65–100) vs. 80(0–100),p=0,016] em comparação com o grupo sem deficiências. A análise de regressão logística demonstrou que a atividade física/semana (odds ratio — OR=1,03; intervalo de confiança — IC95%=1,01–1,05,p=0,002) foi maior nos adolescentes com deficiência. No entanto, atividades domésticas (OR=0,14; IC95%=0,04–0,43,p=0,001) e tempo de tela ≥3 horas/dia (OR=0,09; IC95%=0,02–0,38,p=0,001) foram menores nos adolescentes com deficiência. Conclusões: Os adolescentes com deficiência que frequentam uma organização não governamental (ONG) esportiva não tiveram maior risco de apresentar indicadores adversos à saúde; apesar de apresentarem função física reduzida, relataram mais atividade física, maior felicidade e menos tempo de tela em comparação com adolescentes sem deficiência durante a pandemia da COVID-19. (AU)

Processo FAPESP: 15/03756-4 - Avaliação da relevância dos níveis sanguíneos de drogas utilizadas em doenças autoimunes reumatológicas no acompanhamento da segurança, eficácia e aderência à terapêutica
Beneficiário:Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático