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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Como a desidratação afeta a flexibilidade do caule e a tenacidade das folhas pós-coleta na liana Amphilophium crucigerum (L.) L.G.Lohmann (Bignoniaceae)

Texto completo
Autor(es):
Caian S. Gerolamo [1] ; Mariana D. Fogaça ; Carolina L. Bastos [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Botânica, Rua do Matão - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Botânica, Rua do Matão - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Hoehnea; v. 49, 2022-11-28.
Resumo

RESUMO Lianas são trepadeiras lenhosas e seus caules e folhas lidam com diferentes pressões ambientais, como a resistência aos danos mecânicos e de desidratação. A resistência ao dano das plantas pode ser biomecanicamente avaliada pelas propiedades de dureza, flexão e tenacidade. Apesar da conhecida relação entre resistência física e umidade dos órgãos das plantas em espécies lenhosas, essa relação não foi avaliada anteriormente e é incerta em lianas. Assim, este estudo investigou experimentalmente o efeito da desidratação de caules e folhas na estimativa do módulo estrutural de Young do caule e da tenacidade à fratura da folha ao longo do tempo, na liana Amphilophium crucigerum (Bignoniaceae). Dez amostras de caules e folhas foram coletadas e distribuídas em duas condições distintas: (i) amostras mantidas úmidas e (ii) amostras em processo de desidratação gradativa com perda natural de umidade quando expostas ao ar. Medidas sucessivas do módulo de Young e da resistência à fratura dos órgãos foram tomadas a cada 4 horas durante um período de 48 horas em ambas as condições. Amostras de caule e folhas que sofreram desidratação gradual apresentaram maior rigidez à flexão e tenacidade à fratura, respectivamente, enquanto as amostras mantidas úmidas não alteraram essas características durante o experimento. Concluímos que a umidade das amostras de caules e folhas em lianas também é um fator crítico para estimar as propriedades biomecânicas desses órgãos em seu ambiente natural. (AU)

Processo FAPESP: 18/06917-7 - LIANAS: abordagem integrativa sob a perspectiva anatômica
Beneficiário:Veronica Angyalossy
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular