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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

O miocárdio na tetralogia de Fallot: estudo histológico e morfométrico

Texto completo
Autor(es):
Maria Cecília Knoll Farah [1] ; Cláudia Regina Pinheiro de Castro [2] ; Valéria Mello Moreira [3] ; Arlindo de Almeida Riso [4] ; Antonio Augusto Barbosa Lopes [5] ; Vera Demarchi Aiello [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de Mato Grosso. Faculdade de Medicina. Centro de Ciências Biológicas da Saúde - Brasil
[2] USP. FM. Hospital das Clínicas - Brasil
[3] USP. FM. Hospital das Clínicas - Brasil
[4] USP. FM. Hospital das Clínicas - Brasil
[5] USP. FM. Hospital das Clínicas - Brasil
[6] USP. FM. Hospital das Clínicas - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia; v. 92, n. 3, p. 169-177, 2009-03-00.
Resumo

FUNDAMENTO: Pacientes com tetralogia de Fallot freqüentemente cursam com disfunção ventricular no período pós-operatório. A base histológica dessa alteração funcional tem sido pouco estudada. OBJETIVO: Avaliar, em espécimes anatômicos, o remodelamento miocárdico comparando as regiões subepicárdica e subendocárdica, especialmente por esta última ser facilmente abordável por meio de biópsias endomiocárdicas. MÉTODOS:Análises em cortes transmurais de miocárdio da via de entrada, parede anterior e infundíbulo do ventrículo direito (VD) e da parede livre do esquerdo (VE), foram avaliados quanto ao grau de hipertrofia de cardiomiócitos, de vascularização e fibrose intersticial. RESULTADOS:O diâmetro médio dos cardiomiócitos do subendocárdio é semelhante ao do subepicárdio em todas as regiões, com exceção do infundíbulo do VD, em que os subendocárdicos se mostraram significativamente maiores em relação aos do subepicárdio (p=0,007). A quantidade de colágeno intersticial encontra-se nos limites superiores do normal e foi similar nas camadas subendocárdicas, comparada à subpericárdica de cada região, sendo, todavia, maior na via de entrada e na parede anterior do VD, do que na parede lateral do VE. A densidade numérica de capilares do subendocárdio foi semelhante à do subepicárdio e esteve menor que a média menos dois desvios-padrão do normal em todas as regiões e camadas, com exceção do infundíbulo, em que o subepicárdio mostrava valores normais e o subendocárdio valores menores que a média menos dois desvios-padrão. CONCLUSÃO: As alterações do miocárdio pós-natal na tetralogia de Fallot estão distribuídas homogeneamente nas metades subepicárdica e subendocárdica das paredes ventriculares, com exceção do infundíbulo, que apresenta características peculiares de remodelamento e que, portanto, não é representativo das demais regiões e camadas ventriculares para estudos morfométricos. (AU)

Processo FAPESP: 05/01476-2 - Disfunção ventricular no pós-operatório da intervenção cirúrgica para correção dos defeitos congênitos da Tetralogia de Fallot: estudo de correlação clínica e anatomopatológica
Beneficiário:Vera Demarchi Aiello
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular