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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Modelo de risco tempo-espacial para identificação de áreas de risco para ocorrência de dengue

Texto completo
Autor(es):
Bruno Galli [1] ; Francisco Chiaravalloti Neto [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - Brasil
[2] Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Superintendência de Controle de Endemias - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 42, n. 4, p. 656-663, 2008-05-09.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
Assunto(s):Epidemiologia   Infecções por Arbovirus   Dengue   Modelos epidemiológicos   Fatores de risco
Resumo

OBJETIVO: Aplicar o modelo tempo-espacial para avaliar áreas de risco para a ocorrência de dengue. MÉTODOS: Foram considerados os 11.989 casos de dengue confirmados e autóctones, georreferenciados por endereço em São José do Rio Preto entre setembro de 2001 e agosto de 2006. Para avaliar a severidade e a magnitude da transmissão foram adotados índices de freqüência, duração e intensidade. O indicador local de autocorrelação espacial foi adotado para identificar agrupamentos espaciais significantes (p<0,05). Os valores dos três índices foram considerados altos em uma unidade espacial quando seus valores padronizados foram positivos e significantes os respectivos valores do indicador local de autocorrelação espacial. RESULTADOS: Do total de casos de dengue geocodificados, 38,1% ocorreram nas unidades espaciais urbanas, classificadas como de maior risco: 19,4% em 2001-2002, 13,9% em 2002-2003, 2,8% em 2003-2004, 16,7% em 2004-2005 e 21,3% em 2005-2006. O uso das três medidas de risco permitiu a identificação de áreas de maior risco para ocorrência de dengue, concentradas na região norte da cidade. Embora os dados de notificação de casos estejam sujeitos a vieses próprios, é uma informação disponível nos serviços de saúde que pode produzir conclusões, recomendações e hipóteses importantes. CONCLUSÕES: Os procedimentos adotados pelo estudo, não complexos e baseados em notificacões, podem ser utilizados rotineiramente pelos serviços responsáveis pela vigilância e controle do dengue para identificação de áreas de risco. (AU)

Processo FAPESP: 06/00214-7 - Transmissão do dengue e sua relação com níveis de infestação e ações de controle do Aedes aegypti, São José do Rio Preto, SP
Beneficiário:Francisco Chiaravalloti Neto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular