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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Mancha clorótica do Clerodendrum, uma enfermidade causada por um vírus do tipo nuclear, transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis (Acari:Tenuipalpidae)

Texto completo
Autor(es):
Elliot Watanabe Kitajima [1] ; Karen Sumire Kubo [2] ; Paulo de Tarso Oliveira Ferreira [3] ; Berenice Kussumoto de Alcântara [4] ; Alessandra Jesus Boari [5] ; Renata Takassugi Gomes [6] ; Juliana Freitas-Astua ; Jorge Alberto Marques Rezende [8] ; Gilberto José de Morais [9] ; Renato Barbosa Salaroli [10]
Número total de Autores: 10
Afiliação do(s) autor(es):
[1] USP. ESALQ. Depto. de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola - Brasil
[2] USP. ESALQ. Programa de Pós- Graduação em Fitopatologia
[3] USP. ESALQ. Programa de Pós- Graduação em Fitopatologia
[4] USP. ESALQ
[5] Universidade Federal de Sergipe. Depto. de Agronomia - Brasil
[6] USP. ESALQ. Programa de Pós- Graduação em Fitopatologia
[8] USP. ESALQ. Depto. de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola - Brasil
[9] USP. ESALQ. Depto. de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola - Brasil
[10] USP. ESALQ. Depto. de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola - Brasil
Número total de Afiliações: 10
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Scientia Agricola; v. 65, n. 1, p. 36-49, 2008-02-00.
Resumo

Manchas cloróticas e necróticas foram observadas em folhas de várias plantas de coração-sangrento (Clerodendrum x speciosum) cultivadas em parques e jardins em Piracicaba, SP, associadas à infestação pelo ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus phoenicis. Exames preliminares de secções de tecido das manchas cloróticas ao microscópio eletrônico revelaram a ocorrência de efeitos citopáticos característicos dos induzidos pelos vírus do tipo nuclear, transmitido por ácaros Brevipalpus (VTB). Brevipalpus phoenicis coletados de C. x speciosum sintomático e transferidos para plantas sadias de C. x speciosum reproduziram as lesões. O ácaro também transmitiu o patógeno para C. thomsonae, Gomphrena globosa, Hibiscus cannabinus, H. coccineus, H. schizopetalus, Salvia leucantha, Spathiphyllum wallasi e Tetragonia expansa, as quais exibiram manchas cloróticas e/ou necróticas. O vírus também foi transmitido mecanicamente para Chenopodium amaranticolor, C. quinoa, G. globosa, H. cannabinus, H. coccineus e T. expansa, além de C. x speciosum. Plantas de C. amaranticolor e C. quinoa mantidas a 28 - 30ºC desenvolveram infecção sistêmica. Em todos os tecidos sintomáticos das plantas-teste inoculadas, examinados ao microscópio eletrônico, foram encontrados efeitos citopáticos do tipo nuclear causado por VTB. O vírus foi purificado a partir de folhas com infecção sistêmica de C. amaranticolor e C. quinoa. Injeções de preparações purificadas em coelho geraram um anti-soro policlonal que reagiu especificamente com o antígeno homólogo em teste de ELISA. As evidências obtidas indicam que as manchas cloróticas do Clerodendrum estão associadas a um VTB do tipo nuclear, tentativamente denominado de vírus da mancha clorótica do Clerodendrum (Clerodendrum chlorotic spot virus- ClCSV). (AU)

Processo FAPESP: 00/11805-0 - Caracterização de vírus transmitidos por ácaros Brevipalpus (Tenuipalpidae) e estudos sobre a relação vírus/vetor/hospedeira
Beneficiário:Elliot Watanabe Kitajima
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático