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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Caracterização dos taninos condensados em leguminosas nativas do semi-árido do nordeste brasileiro

Texto completo
Autor(es):
Patrícia Mendes Guimarães-Beelen [1] ; Telma Teresinha Berchielli [2] ; Roger Beelen [3] ; João Araújo Filho [4] ; Simone Gisele de Oliveira [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] UFPB. CCA. Depto. de Zootecnia - Brasil
[2] UNESP. FCAV. Depto. de Zootecnia - Brasil
[3] UFPB. CCA. Depto. de Zootecnia - Brasil
[4] Embrapa Caprinos - Brasil
[5] UNESP. FCAV. Depto. de Zootecnia - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Scientia Agricola; v. 63, n. 6, p. 522-528, 2006-12-00.
Resumo

Apesar da possível influência do tanino sobre o valor nutritivo das forrageiras da Caatinga, poucos são os estudos que avaliam a concentração de taninos nestas plantas. O objetivo do presente estudo foi caracterizar os taninos condensados presentes nas espécies Mimosa hostilis (Jurema Preta), Mimosa caesalpinifolia (Sabiá) e Bauhinia cheilantha (Mororó), em três fases do ciclo fenológico. As concentrações de tanino solúvel (TS), tanino ligado ao resíduo (TL) e tanino total (TT) foram determinadas pelo método butanol-HCl; a adstringência foi avaliada pelo método de difusão radial e a composição de monômeros dos taninos purificados através do sistema de cromatografia líquida de alta resolução, utilizando delfinidina, cianidina e pelargonidina como padrões. A concentração e adstringência dos taninos condensados purificados, assim como sua composição monomérica, variou entre as espécies e, em alguns casos, entre os ciclos fenológicos. Os valores foram superiores aos considerados benéficos a digestão ruminal (5%). Jurema Preta apresentou os maiores valores (30,98% TT e 22% de adstringência na vegetação plena) e Mororó os menores valores observados (10,38 TT e 14% de adstringência na frutificação). A Jurema Preta apresentou uma relação prodelfinidina (PD):procianidina (PC) média de 97:3 que se mostrou pouco variável, indicando uma alta capacidade adstringente dos taninos desta espécie em todas as fases do ciclo fenológico. O Sábia apresentou uma relação de 90:20 nas fases de vegetação plena e floração, diminuindo para 40:50 na fase de frutificação. A relação PD:PC do Mororó foi mais equilibrada, oscilando em torno de 40:50 nas fases de vegetação plena e floração e reduzindo para 35:60 durante a frutificação. A propelargonidina esteve ausente ou em pequena concentração nas espécies estudadas. (AU)

Processo FAPESP: 00/03666-0 - Caracterização e influência de taninos sobre a qualidade forrageira de leguminosas do semi-árido
Beneficiário:Telma Teresinha Berchielli
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular