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Efeitos da interação entre células endoteliais e jararagina em culturas tridimensionais ricas em colágeno.

Processo: 09/09834-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Ana Maria Moura da Silva
Beneficiário:Cristiani Baldo da Rocha
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Matriz extracelular   Células endoteliais   Jararagina   Toxicologia   Metaloproteinases
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:celula endotelial | jararagina | matriz extracelular | metaloproteinases | Toxinologia

Resumo

As células endoteliais são importantes alvos das metaloproteinases de venenos de serpentes (SVMPs), e a combinação de suas propriedades catalíticas e anti-adesivas pode induzir lesões no endotélio, por diferentes mecanismos, resultando na extensa hemorragia provocada por venenos ofídicos. As SVMPs são capazes de induzir várias alterações nas células endoteliais como a sua ativação e liberação de mediadores inflamatórios, aumento da proliferação e expressão de VEGF, além das alterações no citoesqueleto de actina, diminuição dos níveis de FAK fosforilada e ativação de caspases que levam a morte celular, freqüentemente associada à atividade hemorrágica dessas toxinas. Entretanto, esses efeitos parecem não se relacionar com as lesões teciduais observadas em modelos in vivo onde a presença de apoptose é pouco notada, sugerindo que diferentes modelos de cultura celular precisam ser empregados para entender o comportamento das células endoteliais sob ação de toxinas hemorrágicas. Em nosso laboratório, trabalhamos com a jararagina, uma metaloproteinase hemorrágica isolada do veneno de Bothrops jararaca, capaz de induzir apoptose/anoikis em células endoteliais. Recentemente, verificamos que a jararagina possui alta afinidade pelo colágeno, e que esse evento está relacionado à expressão da atividade hemorrágica desta toxina, em experimentos in vivo. Tomados conjuntamente, esses resultados sugerem que a ação da jararagina em células endoteliais envolve diferentes vias de sinalização, por ativação direta da toxina e/ou pelo bloqueio da sinalização mediada por componentes da matriz extracelular. Diante disso, o objetivo desse projeto é avaliar a interferência da jararagina no contato célula-matriz, em culturas bidimensionais tendo o colágeno como substrato ou culturas tridimensionais ricas em colágeno. Nessas culturas serão avaliados o citoesqueleto e as moléculas sinalizadoras que participam da adesão célula-matriz, e a localização celular da jararagina, por ensaios de imunofluorescência e citometria de fluxo. Esta abordagem é muito importante para a elucidação do mecanismo de ação das SVMPs em células endoteliais, identificando os principais mecanismos envolvidos na indução de lesões no endotélio por metaloproteinases.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BALDO, CRISTIANI; JAMORA, COLIN; YAMANOUYE, NORMA; ZORN, TELMA M.; MOURA-DA-SILVA, ANA M.. Mechanisms of Vascular Damage by Hemorrhagic Snake Venom Metalloproteinases: Tissue Distribution and In Situ Hydrolysis. PLoS Neglected Tropical Diseases, v. 4, n. 6, p. 0-0, . (09/09834-6)
BALDO, C.; LOPES, D. S.; FAQUIM-MAURO, E. L.; JACYSYN, J. F.; NILAND, S.; EBLE, J. A.; CLISSA, P. B.; MOURA-DA-SILVA, A. M.. Jararhagin disruption of endothelial cell anchorage is enhanced in collagen enriched matrices. Toxicon, v. 108, p. 240-248, . (09/09834-6, 12/16277-9)