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Participação de LuxS na regulação da expressão de fatores de virulência em amostras de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) de origem humana e animal.

Processo: 10/06707-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Marcelo Palma Sircili
Beneficiário:Vanessa Bueris
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Virulência   Percepção de Quorum   Escherichia coli
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escherichia coli | Patogenicidade | quorum sensing | Regulação da expressão gênica por quorum sensing

Resumo

Desde sua descoberta na década de 40, as EPEC continuam sendo uma das principais causas de diarréia, principalmente em crianças menores de dois anos de idade que pertencem às baixas classes econômicas de alguns países em desenvolvimento.As EPEC podem ser classificadas em típicas e atípicas, sendo que as típicas possuem o gene eae ("EPEC attaching and effacing") e o plasmídio EAF ("EPEC adherence factor"), e as atípicas possuem o gene eae, mas são desprovidas do plasmídio EAF, além de poderem apresentar fatores de virulência adicionais. A principal característica da patogênese de EPEC é a formação de uma lesão histopatológica no epitélio intestinal denominada "attaching and effacing" (A/E), que resulta da adesão íntima da bactéria ao enterócito e promove a destruição das microvilosidades do epitélio, levando à polimerização da actina e ao rearranjo das proteínas do citoesqueleto, resultando na formação de estruturas semelhantes a um pedestal na membrana apical do enterócito, sobre o qual a bactéria encontra-se aderida.As proteínas envolvidas na formação da lesão A/E são codificadas por genes cromossômicos localizados em uma ilha de patogenicidade de 35 kb, denominada "locus of enterocyte effacement" (LEE). Os genes da região LEE são regulados positivamente por Ler ("LEE-encoded regulator") e pelo ativador transcricional Per ("plasmid encoded regulator"), que ativa também a expressão do gene ler, disparando uma cascata de expressão. Porém, sabe-se que a regulação da expressão gênica é um fenômeno multifatorial. Alguns estudos sugerem que os genes da região LEE de EPEC são regulados por quorum sensing. Até o momento, existem quatro grandes categorias de sistema de sinalização célula-a-célula. Dois desses sistemas, que utilizam autoindutor-1 (AI-1) e autoindutor-3 (AI-3), são encontrados em células gram-negativas, enquanto células gram-positivas utilizam um sistema de autoindução polipeptídica (AIP). O quarto sistema, que utiliza o autoindutor-2 (AI-2), é encontrado tanto em células Gram-positivas quanto Gram-negativas, podendo representar um sistema de sinalização interespecífica. Todos estes sistemas iniciam com a produção e liberação de um autoindutor para o ambiente, quer pelo patógeno ou pela flora residente, seguida pela detecção química destes autoindutores, e as conseqüentes alterações na expressão gênica, específica para cada sistema.Em E. coli e S. Typhimurium o mecanismo de identificação de AI-2 é feito através do sistema Lsr ("LuxS regulated"). Assim, o objetivo deste projeto consiste na análise da participação da proteina LuxS na regulação da expressão de fatores de virulência em amostras de EPEC e a possível interação das moleculas sinalizadoras entre amostras isoladas de animais domésticos.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)