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Alterações do metabolismo energético em células mononucleares de sangue periférico tolerantes à endotoxina

Processo: 20/05077-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de março de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Reinaldo Salomão
Beneficiário:Mônica Bragança Sousa
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/21052-0 - Sepse: mecanismos, alvos terapêuticos e epidemiologia, AP.TEM
Assunto(s):Endotoxinas   Fosforilação oxidativa   Glicólise   Imunometabolismo   Imunomodulação   Infectologia   Tolerância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:endotoxina | fosforilação oxidativa | glicólise | Imunometabolismo | Imunomodulação | Tolerância | Infectologia

Resumo

A tolerância à endotoxina é um fenômeno no qual a pré-exposição ao LPS modula a resposta biológica a uma reexposição a altas doses de LPS. Pode representar um mecanismo protetor da célula para limitar o dano inflamatório, diminuir a ativação excessiva de monócitos e macrófagos por LPS, e inibir a produção de citocinas (particularmente TNF-±). A reprogramação observada no modelo de tolerância à endotoxina é, em certos aspectos, semelhante à imunomodulação que ocorre em leucócitos de pacientes sépticos. Nos estudos conduzidos pelo nosso grupo é demonstrado que monócitos tolerantes ao LPS, apesar de menor produção de IL-6 e TNF-±, preservaram a fagocitose e a produção de ROS, de modo similar ao que foi observado em pacientes sépticos. A escolha da via metabólica, glicólise ou fosforilação oxidativa, tem papel na regulação das células do sistema imune, que além de fonte de energia, também atua juntamente às vias de sinalização para orientar a função e destino da célula. Diferentes estudos mostram que o efeito protetor de um pré-estímulo com LPS está relacionado a indução de mudanças metabólicas. Há poucos estudos que demonstram como a mudança metabólica está relacionada à imunomodulação observada após o segundo estímulo ou à reexposição ao LPS. Assim o objetivo desse projeto é analisar como a alteração metabólica influencia a função de células tolerantes e entender a cinética do metabolismo na tolerância. A tolerância ao LPS será avaliada pela produção de citocinas pró-inflamatórias por citometria de fluxo. A produção energética será mensurada pela dosagem de ATP; o metabolismo glicolítico será avaliado pela acidificação extracelular, captação de glicose e produção de lactato; a fosforilação oxidativa será avaliada pela atividade de enzimas do ciclo TCA, consumo de oxigênio e mensuração de função mitocondrial. Também será avaliada a contribuição de diferentes vias metabólicas na função da célula tolerante. Entender como a alteração metabólica influencia a função celular no modelo de tolerância auxiliará no entendimento da resposta imunológica dos leucócitos na sepse. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FERREIRA, BIANCA LIMA; SOUSA, MONICA BRAGANCA; LEITE, GIUSEPPE GIANINI FIGUEIREDO; BRUNIALTI, MILENA KARINA COLO; NISHIDUKA, ERIKA SAYURI; TASHIMA, ALEXANDRE KEIJI; VAN DER POLL, TOM; SALOMAO, REINALDO. Glucose metabolism is upregulated in the mononuclear cell proteome during sepsis and supports endotoxin-tolerant cell function. FRONTIERS IN IMMUNOLOGY, v. 13, p. 10-pg., . (16/13855-2, 20/05077-5, 17/21052-0, 19/20532-3)