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Investigando sobre imunização com enzimas nucleotídicas de Schistosoma mansoni: Nucleosídeo Difosfato Quinase e Adenilossuccinato Liase como novos alvos antigênicos contra esquistossomose

Processo: 20/14700-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Fernanda de Freitas Anibal
Beneficiário:Fernanda de Freitas Anibal
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Schistosoma mansoni  Imunoparasitologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adenylosuccinate Lyase | Immunization | Nucleoside Diphosphate Kinase | Schistosoma mansoni | Schistosomiasis | Imunoparasitologia

Resumo

A esquistossomose, causada pelo verme trematódeo Schistosoma mansoni, afeta mais de 1,5 milhão de pessoas no Brasil. O atual tratamento consiste na administração de Praziquantel, único medicamento utilizado para o tratamento há mais de 40 anos. Algumas das limitações consistem em sua inatividade contra esquistossômulos e ovos de parasitas, e o surgimento de cepas resistentes e a não prevenção contra reinfecção. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da imunização com enzimas funcionais recombinantes da via de recuperação de purina de S. mansoni, Nucleosídeo Difosfato Quinase (NDPK) e Adenilosuccinato Liase (ADSL), e avaliar a resposta imune do hospedeiro, bem como a carga parasitária após a imunização. Foram usados camundongos Balb / divididos em 5 grupos: controle (não infectado e não tratado), não imunizado / infectado, infectado por NDPK, infectado por ADSL e NDPK + ADSL infectado. Os grupos imunizados receberam três doses das enzimas, com intervalo de 15 dias entre cada dose, e após 15 dias após a última, os animais foram infectados com 80 cercárias de S. mansoni. No 47º dia após a infecção, ovos foram contados das fezes e, no 48º dia após a infecção, realizou a avaliação celular, carga parasitária, produção anticorpos, quantificação de citocinas e análise histopatológica. Os resultados mostram que as imunizações com NDPK, ADSL ou NDPK + ADSL promoveram redução discreta na contagem de eosinófilos na lavagem da cavidade peritoneal. Todos imunizados os animais apresentaram aumento da produção e secreção de anticorpos IgG1, IgG2a e IgE. O aumento da produção de IL-4 foi observado no grupo imunizado com a combinação das duas enzimas (NDPK + ADSL). Além disso, em todos os grupos imunizados houve reduções na contagem de ovos no fígado e intestino, como reduções nos granulomas hepáticos. Assim, sugerimos que as imunizações com essas enzimas poderia contribuir para a redução da transmissão da esquistossomose, além de ser importante na controle da imunopatogênese da doença. (AU)

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