Mudanças no microbioma nasossinusal em pacientes com rinossinusite crônica eosinofílica após tratamento cirúrgico

• Processo: 20/06942-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2021
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Edwin Tamashiro
• Beneficiário: Edwin Tamashiro
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Fabiana Cardoso Pereira Valera ; María Eugenia Guazzaroni ; Rafael Silva Rocha ; Wilma Terezinha Anselmo Lima
• Bolsa(s) vinculada(s): 22/02792-0 - Mudanças no Microbioma Nasossinusal em Pacientes com Rinossinusite Crônica Eosinofílica após Tratamento Cirúrgico, BP.TT
• Assunto(s): Microbiota Qualidade de vida Resistência microbiana a medicamentos Sinusite crônica Sequenciamento de nova geração Otorrinolaringologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: controle da doença | Microbioma | Qualidade De Vida | resistencia antimicrobiana | Rinossinusite Crônica | sequenciamento de nova geração | Otorrinolaringologia

Resumo

O estudo da microbiota por técnicas moleculares tem revolucionado a compreensão da flora nasossinusal em pacientes com rinossinusite crônica (RSC), permitindo a quantificação e identificação de inúmeros germes não cultiváveis. A maioria desses estudos tem realizado avaliações transversais e pontuais na tentativa de justificar possíveis relações à patogenia da RSC. Até o presente momento, não há relatos de avaliações prospectivas em longo prazo da microbiota nasossinusal em pacientes com RSC, bem como o impacto dessas mudanças em desfechos clínicos. Neste estudo, avaliaremos a flora nasossinusal (swab meato médio) por sequenciamento de nova geração (NGS) de 35 pacientes com RSC eosinofílica antes e após a realização de tratamento cirúrgico. Avaliaremos a abundância e diversidade bacteriana nos tempos 0, 1, 3, 6 e 12 meses após a cirurgia, correlacionando o padrão da flora com escores de qualidade de vida (SNOT-22), escore de endoscopia nasal (Lund-Kennedy) e grau de controle clínico da doença. Paralelamente, avaliaremos a presença de marcadores genômicos de resistência a antibióticos nas amostras sequenciadas pelo método de shotgun, e seus possíveis impactos clínicos. O propósito deste estudo é identificar a relação entre a mudança de microbioma nasossinusal com parâmetros clínicos dos pacientes com RSC, na tentativa de se identificar possíveis fatores prognósticos para essa doença. (AU)