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Desenvolvimento de métricas de proteômica quantitativa capazes de capturar a complexidade funcional e composicional da lipoproteína de alta densidade

Processo: 23/00995-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de outubro de 2023 - 30 de setembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Graziella Eliza Ronsein
Beneficiário:Graziella Eliza Ronsein
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Thomas Quad de Aguiar Vallim
Assunto(s):Proteômica  Lipoproteínas  HDL-Colesterol  Quantificação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:lipoproteína de alta densidade | proteômica | quantificação | Proteômica e lipoproteínas

Resumo

A partir dos resultados de estudos clínicos pioneiros na década de 70, sabe-se que os níveis de colesterol (C) contidos na lipoproteína de alta densidade (HDL) correlacionam inversamente com as chances de se desenvolver doenças cardiovasculares. Entretanto, estudos com fármacos que aumentam o conteúdo de colesterol carregado pela HDL (HDL-C, rotineiramente medido na clínica médica) tiveram resultados negativos, colocando em xeque a importância da HDL. Hoje sabe-se que o termo HDL define um conjunto heterogêneo de partículas com composição lipídica e proteica complexa, e que medida do seu conteúdo de colesterol é uma simplificação incapaz de capturar sua complexidade, diversidade e funcionalidade. Novas métricas são urgentemente necessárias para se entender a função das partículas de HDL. Em relação ao conjunto de proteínas que compõe a HDL - seu proteoma - mais de 500 proteínas já foram descritas como presentes nesta partícula, mas as conclusões acerca deste tema esbarram na falta de consistência e reprodutibilidade entre estudos na área. Nosso grupo foi pioneiro no desenvolvimento de metodologias quantitativas robustas e confiáveis para quantificação do proteoma da HDL. A partir da aplicação dos métodos desenvolvidos pelo laboratório, demonstramos um até então desconhecido papel da HDL como moduladora dos sistemas inflamatório e imune. Atualmente não existe padronização acerca dos métodos de isolamento das partículas de HDL do plasma, e a maioria (>95%) dos métodos de proteômica da HDL utilizados na literatura são semi-quantitativos e não fazem uso de controles de qualidade ou padrões internos. Desta forma, o objetivo deste projeto é desenvolver um fluxo de trabalho otimizado para isolamento das partículas de HDL do plasma, e de quantificação das suas proteínas. Pretende-se correlacionar os dados obtidos com os parâmetros bioquímicos comumente avaliados e com dados provenientes de ensaios funcionais, utilizando cultura celular de células endoteliais e imunes. Os resultados obtidos poderão servir de guia para melhorar as estratégias de isolamento da HDL e quantificação do seu proteoma, aliviando a falta de consistência que dificulta os avanços para se entender os papéis (conhecidos ou não) desta lipoproteína. (AU)

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