Suplementação com ácido tauroursodesoxicólico no cultivo in vitro de embriões bovinos indicinos: Efeitos celular e molecular na criotolerância in vitro

• Processo: 23/12295-7
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
• Pesquisador responsável: Marcelo Fábio Gouveia Nogueira
• Beneficiário: Marcelo Fábio Gouveia Nogueira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ácido tauroursodesoxicólico | bovine blastocyst | In vitro culture | Tudca | Vitrification | produção in vitro de embriões bovinos

Resumo

Durante o desenvolvimento embrionário, o retículo endoplasmático (ER) atua como um local importante para a biossíntese de proteínas; entretanto, o cultivo in vitro (CIV) pode afetar negativamente a homeostase do RE. Portanto, o objetivo do nosso estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de ácido tauroursodesoxicólico (TUDCA), um inibidor do estresse do RE, no CIV de embriões bovinos. Foram realizados dois experimentos: Exp. 1: avaliação da taxa de blastocistos, cinética de eclosão e expressão gênica de embriões eclodidos após serem tratados com diferentes concentrações de TUDCA (50, 200 ou 1000 ¼M) no CIV; Exp. 2: avaliação da reexpansão, eclosão e expressão gênica de embriões eclodidos previamente tratados com 200 µM de TUDCA no CIV e submetidos à vitrificação. Não houve aumento nas taxas de blastocistos e blastocistos eclodidos tratados com TUDCA no CIV. No entanto, embriões submetidos à vitrificação após o tratamento com 200 µM de TUDCA sofreram um aumento na taxa de eclosão pós-aquecimento juntamente com uma regulação negativa na expressão de genes relacionados ao estresse do RE e no acúmulo de lipídios. Concluindo, este trabalho mostrou que a adição de TUDCA durante o cultivo in vitro pode melhorar a criotolerância do blastocisto bovino através da suposta modulação do RE e do estresse oxidativo. (AU)