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Proteína de choque térmico recombinante de 60 kDa de Paracoccidioides brasiliensis induz a morte de linfócitos de camundongos em um mecanismo dependente do receptor 4 similar a Toll e do fator de necrose tumoral

Processo: 24/03864-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Ademilson Panunto-Castelo
Beneficiário:Ademilson Panunto-Castelo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Apoptose  Fatores de necrose tumoral  Paracoccidioidomicose 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adaptador TRIF | apoptose | fator de necrose tumoral | Hsp60 | paracoccidioidomicose | toll-like receptor 4 | Imunologia celular

Resumo

Os fungos Paracoccidioides são microrganismos termodimórficos causadores da paracoccidioidomicose (PCM), doença autóctone da América Latina, com a maioria dos casos no Brasil. Os humanos são infectados pela inalação de conídios ou fragmentos de micélio que se transformam em leveduras à temperatura corporal. Esses fungos causam inflamação granulomatosa crônica, que pode promover fibrose e destruição do parênquima pulmonar. Em resposta ao estresse imposto pelo hospedeiro, os fungos Paracoccidioides spp. aumentam a expressão de proteínas de choque térmico (HSP), que os protegem, sustentando a proteostase celular. Nosso grupo estudou o papel da HSP60 na PCM, e dados anteriores mostram que a HSP60 recombinante (rHSP60) tem efeito deletério quando usada em dose única como terapia para PCM experimental. Aqui, investigamos o mecanismo pelo qual o rHSP60 poderia piorar a doença. Descobrimos que o rHSP60 causou a perda de viabilidade de células esplênicas ou de linfonodos de camundongos imunizados e não imunizados, inclusive em linfócitos T esplênicos sob estimulação policlonal com concanavalina A, provavelmente por sofrerem apoptose. Entre as células esplênicas analisadas, os linfócitos foram de fato as principais células a morrer. Quando investigamos os mecanismos de morte, notavelmente, descobrimos que não houve perda de viabilidade em células esplênicas estimuladas por rHSP60 de camundongos deficientes em receptor 4 semelhantes a Toll, proteína adaptadora TRIF e receptor 1 do TNF (TNFR1), bem como células WT estimuladas rHSP60 e incubadas com anticorpo anti-TNF. Além disso, o inibidor da caspase-8 IETD-CHO bloqueou o efeito do rHSP60 nas células esplênicas, sugerindo que o rHSP60 induz a via de apoptose extrínseca dependente da sinalização via TLR4/TRIF e TNFR1. (AU)

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