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Infecção por Leishmania infantum modula a expressão de RNA mensageiro, microRNA e long noncoding RNA em neutrófilos humanos in vitro

Processo: 24/11017-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunogenética
Pesquisador responsável:Flavia Lombardi Lopes
Beneficiário:Flavia Lombardi Lopes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária (FMVA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Epigenômica  Leishmania  RNA longo não codificante  MicroRNAs  Neutrófilos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epigenética | leishmania | LncRNA | miRNA | Neutrófilo | Epigenética do hospedeiro

Resumo

Nas Américas, L. infantum (Syn. Chagasi) é a principal causa de leishmaniose visceral humana. O papel dos neutrófilos como parte da resposta inata a Leishmania spp. é complexo e varia de acordo com as espécies que causam a infecção. A expressão global de RNAs mensageiros, microRNAs e RNAs longos não codificantes varia como parte da resposta imune contra patógenos. Alterações no mRNA e expressão de RNA não codificante resultante da infecção por Leishmania spp. são amplamente estudados em macrófagos, mas escassos em neutrófilos, a primeira célula a encontrar o tripanossomatídeo, especialmente após a infecção por L. infantum. Aqui, pretendemos entender os padrões de expressão de transcritos codificadores e não codificadores durante a infecção aguda in vitro de neutrófilos humanos por L. infantum. Isolamos os neutrófilos de sangue total de doadores masculinos saudáveis (n = 5) e dividimos em grupos: 1) infectados com L. infantum (MOI = 5: 1) e 2) controles não infectados. Após 3 horas de exposição do grupo infectado a promastigotos de L. infantum, seguidos por 17 horas de incubação, o RNA total foi extraído e foram realizados RNA-seq e microarray de miRNA. Um total de 212 genes foi expresso diferencialmente em neutrófilos após a análise de RNA-seq (LOG2 (FC) ± 0,58, FDRd0,05). A infecção in vitro com L. infantum regulou a expressão de 197 e reduziu a expressão de 92 miRNAs em neutrófilos humanos (FC ± 2, FDRd0,01). Por fim, 5 genes desregulados foram classificados como lncRNA e, dos 10 genes regulados, havia apenas 1 lncRNA. Análises bioinformáticas adicionais indicaram que alterações no transcriptoma e microtranscriptoma dos neutrófilos, após infecção in vitro com L. infantum, podem prejudicar a fagocitose, apoptose e diminuir a produção de óxido nítrico. Nosso trabalho lança luz sobre vários mecanismos usados por L. infantum para controlar a resposta imune mediada por neutrófilos e identifica vários alvos para futuros estudos funcionais, com o objetivo de desenvolvimento de tratamentos preventivos ou curativos para esse zoonose prevalente. (AU)

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