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Relação do consumo de alimentos ultraprocessados com as concentrações plasmáticas de organocinas em participantes com Síndrome Metabólica

Processo: 24/05227-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Maria Fernanda Cury Boaventura
Beneficiário:Maria Fernanda Cury Boaventura
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Jarlei Fiamoncini ; Renata Gorjao ; Rui Curi ; Sandro Massao Hirabara ; Tania Cristina Pithon Curi
Assunto(s):Adipocinas  Alimentos processados  Síndrome metabólica  Nutrição 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adipocinas | Alimentos processados | hepatocinas | miocinas | Síndrome Metabólica | Nutrição

Resumo

ResumoAs doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte em todo mundo e estão diretamente associadas a síndrome metabólica (Metabolic Syndrome, MetS). Estudos têm demonstrado uma associação do consumo de alimentos ultraprocessados (UPF, ultra-processed foods) com obesidade, DCV e MetS. Nas últimas décadas pesquisadores têm identificado inúmeros peptídeos que parecem atuar de maneira endócrina e parácrina na função cardiometabólica. Os mensageiros químicos envolvidos na fisiopatologia da MetS incluem as organocinas que podem ser liberados por diferentes tecidos como adiposo (adipocinas), músculo (miocinas), coração (cardiomiocinas), hepático (hepatocinas) ou mesmo intestinal. O objetivo do estudo será avaliar a relação do consumo de UPF com as concentrações plasmáticas de organocinas em participantes com e sem MetS. Participarão do estudo 350 voluntários recrutados nas Unidades Básicas de Saúde (São Mateus III), entre 40-59 anos e serão avaliados os seguintes parâmetros: pressão arterial, circunferência de cintura, glicemia de jejum, triglicérides, colesterol e frações por capilaridade, composição corporal, função metabólica e consumo de alimentos ultraprocessados pela classificação NOVA. A população será estratificada em quintile de acordo com o percentual de consumo de alimentos ultraprocessados da ingestão calórica total (Q1-Q5) e classificada com e sem MetS de acordo com NCEP ATP III. As concentrações plasmáticas de organocinas serão determinadas apenas nos Q1 e Q5. Para comparação das concentrações plasmáticas de organocinas os participantes serão separados em 4 grupos: sem MetS e baixo consumo de UPF (C, controle não expostos), sem MetS e alto consumo de UFP (C-UPF, controle expostos), com MetS e baixo consumo de UPF (MetS) e com MetS e alto consumo UPF (MetS-UFP). A concentrações plasmáticas de organocinas serão realizadas por imunoensaio em painéis de esferas magnéticas (MILLIPLEX® Human Magnetic Bead Panel, Merck e Luminex Human Discovery Assay 7-plex, R&D Systems) e Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (R&D Systems). Existem poucos estudos que investigaram o papel dos alimentos ultraprocessados nas concentrações plasmáticas de adipocinas, miocinas, cardiomiocinas e hepatocinas em participantes com MetS. As organocinas têm um papel fundamental na regulação função cardiometabólica e inflamação. Portanto, mais estudos são necessários determinar o perfil de organocinas em participantes com MetS e os mecanismos moleculares envolvidos na MetS associado ao alto consumo de UPF. Os resultados fortalecerão a importância do Guia Brasileiro de Alimentação para prevenção de DCV e MetS e de sua utilização na Atenção Primária à Saude, assim como poderá sugerir moléculas alvo para terapêutica de DCV.¿ (AU)

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