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Metilação de DNA em Rinossinusite Crônica com Pólipos Nasais - Estudo Epigenético

Processo: 24/03356-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Wilma Terezinha Anselmo Lima
Beneficiário:Wilma Terezinha Anselmo Lima
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Edwin Tamashiro ; Fabiana Cardoso Pereira Valera ; Leandro Machado Colli ; Tathiane Maistro Malta Pereira
Assunto(s):Metilação  Pólipos nasais  Otorrinolaringologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estudo epigenético | metilação | Óxido Nítrico Exalado | Pólipos nasais | rinosinusite crônica | Otorrinolaringologia

Resumo

Introdução: Apesar da possibilidade de distinção fenotípica na rinossinusite crônica (RSC) com ou sem pólipos nasais (PN), os pacientes respondem de forma diferente aos tratamentos disponíveis, sejam eles clínicos e/ou cirúrgicos, denotando uma gama distinta de endofenótipos. Torna-se imprescindível a identificação de biomarcadores que, além de auxiliarem na seleção dos pacientes que se beneficiarão de novas armas terapêuticas, como no caso dos biológicos, direcionem na predição da resposta. Há fortes evidências de que os valores de óxido nítrico exalado (FENO) estão relacionados às doenças nasais, principalmente nos casos de polipose nasal. A epigenética pode produzir alterações fenotípicas hereditárias, sem alterar a sequência do DNA, induzidas pelo impacto ambiental, dieta e estilo de vida. Estudos têm demonstrado que alterações na metilação do DNA podem contribuir para a fisiopatologia da RSC, como a regulação da transcrição de alguns genes TH e a produção de citocinas. Assim, a premissa de que a rinossinusite crônica pode ser resultado de interações entre um indivíduo geneticamente suscetível e o meio ambiente torna a epigenética um campo de estudo promissor na compreensão da fisiopatologia desta doença, no sentido de prevenir, diagnosticar e identificar possíveis alvos terapêuticos. Objetivos: Identificar diferenças de genoma ampliado na metilação do DNA em pacientes com RSCcPN e comparar com o grupo controle. Correlacionar possíveis fatores ambientais de exposição domiciliar, ocupacional ou hábitos dos pacientes com RSCcPN, comparados aos controles. Correlacionar os valores de FeNO encontrados com a gravidade da doença, prevendo-a como um biomarcador valioso. Métodos: Após aprovação do CEP, serão selecionados 50 pacientes com RSCcPN e 50 controles com indicação de rinosseptoplastia, no ambulatório do Centro Especializado em Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia (CEOF) do HCFMRP-USP, na faixa etária de 18 a 70 anos. Ambos responderão a um questionário para traçar o perfil etário, socioeconômico, de exposição ambiental e ocupacional dos participantes. No primeiro grupo, será coletado pólipo nasal durante nasofibroscopia de rotina, e do segundo, mucosa de concha média durante o ato cirúrgico. As amostras serão enviadas para biorrepositório no Hemocentro (FMRP-USP), onde posteriormente será extraído DNA e realizada análise de presença de metilação, correlacionando os possíveis achados com a severidade da RSC e com os dados extraídos do questionário. O teste do FENO será realizado ambulatorialmente, e os índices encontrados serão correlacionados com o grau de gravidade da doença em estudo. Justificativa: A identificação de possíveis mecanismos genéticos e ambientais que possam influenciar na manifestação e severidade da RSC, podem auxiliar na prevenção, diagnóstico e tratamento, uma vez que alterações epigenéticas podem ser revertidas terapeuticamente. As medições de óxido nítrico nasal (nNO) e óxido nítrico exalado fracionado (FENO) são uma medição objetiva da inflamação das vias aéreas tipo 2, isto faz do FeNO um importante biomarcador, que pode indicar a gravidade da doença e prever a resposta ao tratamento. Sua importância na asma já está bem estabelecida, faltando ainda estudos para rinossinusite crônica com pólipos nasais. (AU)

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