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O papel das Infecções por vírus emergentes e reemergentes na ativação de elementos virais latentes e seus possíveis impactos na neuroinflamação e neurodegeneração.

Processo: 24/19558-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Juliana Terzi Maricato
Beneficiário:Juliana Terzi Maricato
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Alexandre Salgado Basso ; Daniela Santoro Rosa ; José Luiz Proença Módena ; Marimélia Aparecida Porcionatto ; Nilmar Silvio Moretti
Assunto(s):Degeneração neural  SARS-CoV-2  Vírus da dengue  Virologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:coinfecções virais | neurodegeneração | SARS-CoV-2 | vír | vírus da Dengue | Virologia

Resumo

Crescentes evidências apontam para uma relação entre infecções virais (crônicas ou agudas) e o desenvolvimento de alterações neurológicas, doenças neurocognitivas e neurodegenerativas. Exemplos recentes incluem: a reativação de herpesvírus e retrovírus endógenos humanos e o desenvolvimento de encefalites, demências e esclerose múltipla; a infecção por arbovírus e o desenvolvimento de microcefalia, paralisias e outras doenças neurodegenerativas; as sequelas neurológicas pós-COVID-19. Esses achados nos levam a especular que diferentes elementos virais atuando em conjunto possam induzir neuroinflamação e neurodegeneração, o que prejudicaria a homeostase da barreira hematoencefálica (BHE) e do sistema nervoso central (SNC), levando ao desenvolvimento de sequelas ou disfunções neurológicas. Assim, o presente projeto tem como objetivo estudar o papel das infecções por vírus emergentes e reemergentes (SARS-CoV-2, DENV e OROV) na ativação de elementos virais latentes (HHV-1, HHV-3 e HERVs) e seus possíveis impactos na neuroinflamação e neurodegeneração. A partir de linhagens de neurônios humanos infectadas com HHV-1 ou HHV-3 latentes geradas em nosso laboratório, serão utilizados os seguintes modelos in vitro para infecção com diferentes vírus emergentes e reemergentes (SARS-CoV-2, DENV ou OROV): (i) monoculturas dos neurônios gerados; (ii) coculturas de astrócitos humanos com os neurônios gerados; (iii) coculturas de microglia humana com os neurônios gerados e (iv) modelo de BHE em transwell composto por células endoteliais, microglia, astrócitos humanos e pelos neurônios gerados. Nesses modelos, após infecção pelos vírus SARS-CoV-2, DENV ou OROV serão avaliados e correlacionados os seguintes aspectos: (i) a possível reativação do HHV-1 e HHV-3; (ii) o perfil de expressão dos HERVs; (iii) parâmetros inflamatórios, imunológicos e epigenéticos e carga viral; (iv) parâmetros relacionados à neurotoxicidade, integridade e permeabilidade da BHE e neurodegeneração. Além disso, pretende-se identificar fatores e mecanismos mediadores dos efeitos observados, os quais possibilitem a melhor compreensão dos mecanismos pelos quais diferentes elementos virais em conjunto podem impactar processos neuroinflamatórios e neurodegenerativos. Espera-se que os resultados tenham impacto significativo na saúde pública, especialmente, no desenvolvimento de novas abordagens preventivas e terapêuticas para doenças causadas vírus emergentes e reemergentes e para doenças neurodegenerativas. (AU)

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