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Caracterização da resposta de linfócitos T CD4 citotóxicos na saúde e na doença.

Processo: 25/02969-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
Pesquisador responsável:Alessandro dos Santos Farias
Beneficiário:Alessandro dos Santos Farias
Pesquisador Responsável no exterior: Jean Pierre Schatzmann Peron
Instituição Parceira no exterior: University of Massachusetts Medical School (UMMS), Estados Unidos
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/08354-2 - A ação recíproca do sistema imune e do metabolismo como principal determinante do processo de envelhecimento, AP.TEM
Assunto(s):Citotoxicidade  Neuroimunologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citotoxicidade | Linfótos T CD4+ | Resposta autoimune | Neuroimunologia

Resumo

Classicamente, a imunidade adaptativa é caracterizada por dois tipos de respostas: a resposta humoral, na qual as células B são as principais participantes, e a resposta imune mediada por células, controlada por células T ativadas. Em geral, os linfócitos T são divididos em CD4+ e CD8+, com atividades auxiliares e citotóxicas, respectivamente. Pesquisas posteriores, no entanto, mostraram que o CD4+ também pode ser citotóxico em condições especiais. Embora essa característica tenha sido descrita há cerca de 50 anos, esse conceito permaneceu adormecido. A última década viu a revisitação desse conceito por meio de vários estudos, especialmente no contexto de infecção por vírus, tumorigênese e envelhecimento. Vale ressaltar que os Linfócitos T Citotóxicos CD4+ (CTLs), também são encontrados em indivíduos saudáveis ¿¿e aumentados em supercentenários (indivíduos com mais de 110 anos de idade), uma característica que, segundo o autor, "pode ¿¿representar uma adaptação essencial para atingir uma longevidade excepcional ao sustentar respostas imunes a infecções e doenças". Assim, enquanto por um lado, os CTLs CD4 conferem defesa contra infecções e evitam o crescimento de tumores, por outro lado, podem estar ligados à patologia autoimune, piorando a qualidade de vida do sujeito. Recentemente, nosso grupo também demonstrou uma atividade citotóxica aumentada de células B e T CD4+ em doenças autoimunes, particularmente a Esclerose Múltipla (EM). A EM é uma doença desmielinizante inflamatória crônica do sistema nervoso central (SNC).O fator de risco genético mais forte associado à EM está dentro do locus do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II, que apoia o papel central das células T auxiliares (Th) na patogênese da EM. A encefalomielite autoimune experimental (EAE), um modelo animal estabelecido de EM, pode ser induzida pela transferência adotiva de células T CD4+ específicas para o neuroantígeno. Embora a atividade inflamatória dessas células seja bem conhecida, os mecanismos pelos quais as células T CD4+ encefalitogênicas iniciam lesões teciduais não são totalmente compreendidos. Não está claro se essas células promovem atividade citolítica direta contra o tecido alvo ou se elas apenas criam um ambiente inflamatório, permitindo assim que outros leucócitos entrem no SNC e exerçam sua função efetora. Portanto, acreditamos que determinar como os CD4-CTLs adquirem atividade citotóxica e como ela se correlaciona com a patologia da EM é a chave para desvendar novas vias de sinalização não apreciadas com grande potencial translacional. (AU)

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