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Avaliação do fenótipo e do efeito anti-contrátil do PVAT aórtico em ratos com hipotireoidismo

Processo: 25/13334-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Luciana Venturini Rossoni
Beneficiário:Luciana Venturini Rossoni
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/03813-4 - Participação do Receptor de Mineralocorticoide na Disfunção do Tecido Adiposo Perivascular na Hipertensão Renovascular., AP.R
Assunto(s):Aorta torácica  Hipotireoidismo  Reatividade cardiovascular  Tecido adiposo marrom  Tecido adiposo perivascular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aorta torácica | hipotireoidismo | Reatividade vascular | tecido adiposo marrom | tecido adiposo perivascular | Fisiologia Vascular

Resumo

A triiodotironina (T3), forma ativa do hormônio tireoidiano (HT), desempenha participação essencial na regulação do metabolismo e da homeostase energética. Sua ação metabólica ocorre, classicamente, por meio da interação com receptores nucleares (TR¿1, TR¿2, TR¿1 e TR¿2), por meio da qual o T3 regula a expressão gênica e função em diversos tecidos como tecido adiposo (TA), coração, e, vasos sanguíneos. O hipotireoidismo, caracterizado pela deficiência de T3, induz um estado hipometabólico, com diminuição do gasto energético, prejuízo da lipólise, e acúmulo de TA, resultando em maior risco de dislipidemias, como aumento da colesterolemia, e doenças cardiovasculares - considerando que o coração e os vasos sanguíneos são alvo deste hormônio. No coração, observa-se uma diminuição da expressão de canais diretamente nas células nodais (HCN2 e HCN4) e de receptores ¿-adrenérgicos, levando a redução da frequência cardíaca e da mecânica miocárdica e, consequentemente, do débito cardíaco. Por sua vez, há aumento da resistência vascular devido a diminuição da biodisponibilidade de óxido nítrico e a redução da expressão/atividade de canais iônicos, o que compromete a vasodilatação induzida pelo endotélio e favorece a vasoconstrição. Contudo, a disfunção vascular no hipotireoidismo parece ser dependente do grau e duração da deficiência de T3, podendo afetar tanto o endotélio quanto o músculo liso vascular. Por sua vez, é bem conhecido o efeito do T3 atuando sobre a diferenciação do TA e a atividade metabólica dos adipócitos, modulando a termogênese a partir do estímulo da expressão de UCP-1, e influenciando os fenótipos [TA branco (WAT) e tecido adiposo marrom (BAT)]. Porém, ao analisarmos a vasculatura, não são encontrados trabalhos que avaliam como a menor disponibilidade de T3 afeta a função do tecido adiposo perivascular (PVAT). O PVAT é um TA com características próprias, localizado ao redor dos vasos sanguíneos, que desempenha função crucial na regulação da função e estrutura vascular por meio da secreção de adipocinas, fatores inflamatórios e hormônios. Sendo que a alteração de sua função está envolvida na fisiopatologia de doenças cardiovasculares. Dados preliminares do nosso grupo, identificaram a expressão de receptores nucleares de T3 (TR¿1, TR¿2, TR¿1 e TR¿2) no PVAT da aorta torácica (tPVAT) de ratos saudáveis, sugerindo que esse tecido pode responder diretamente à ação dos HTs. Assim, sabendo da importância do T3 para a fisiopatologia vascular e do TA periférico, e, a função primordial do PVAT na homeostase vascular, a hipótese do presente projeto é que a deficiência de T3 irá prejudicar a ação anti-contrátil do tPVAT, associado ao branqueamento do tecido e ao efeito pró-inflamatório. (AU)

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